Mário Máximo lança três livros durante o confinamento e participa no Printemps des Poètes

[pro_ad_display_adzone id=”46664″]

 

Escritor e poeta, Mário Máximo, que participa esta manhã no Printemps des Poètes organizado pelo Departamento de português da Universidade Jean Monnet de Saint Etienne, tem já publicados 24 livros de diferentes géneros literários e ultimamente tem finalizados e editados, desde o fim do ano 2020, mais três obras: “Quarentena ou a liberdade dentro de uma caixa”, “Crónicas” e um livro de poemas “As portas da Noite”.

“Toda esta situação de pandemia em que vivemos, travou a saída e a venda presencial ao público destes livros, mas agora,estão com boas expetativas de vendas para o decorrer do ano 2021” explica ao LusoJornal. “São situações difíceis pois as livrarias estiveram muito tempo fechadas, o que condicionou negativamente tudo isto”

“As portas da Noite” é o segundo livro de poesia de Mário Máximo e, como indica o título, são poemas em homenagem e inspirados pela noite.

Mário Máximo participa este dia 25 de março, na 23ª edição do Printemps des Poètes organizado pelo grupo de estudos portugueses da Universidade Jean Monnet de Saint Etienne, com a colaboração do LusoJornal, juntamente com mais três escritores: José Luís Peixoto, Olinda Beja e Cristina Semblano.

Mário Máximo disse ainda que a situação de pandemia que se instalou desde há um ano em Portugal, despertou nele alguma criatividade, pois tem duas novas obras em curso, um livro de poemas e um novo romance que pensa concluir e publicar antes do fim do ano 2021 e que tem como cenário a I Guerra Mundial de 14/18.

 

Extrato do livro “As portas da noite”

 

Ventos nascidos a Oriente…

Vinhas de lados dos ventos nascidos a oriente

Um perfume que reabria a época em que tudo é possível

Mesmo os sonhos mais arrojados e extraordinários

O teu corpo feminino chegava e movia-se

Uma elegância que desenhava linhas e harmonia e suavidade

Quase linhas de candura.

Vinhas de lados dos ventos nascidos a oriente

Um perfume que reabria a época em que tudo é possível

Eu acenei-te, era o inicio da noite uma a noite em que acreditas-te

que um poder especial viria trazido pelas folhas das plantas do Chá.

O primeiro sorriso que me dirigiste.

Um sorriso sem sombras de nenhuma espécie,

ao te aproximares o perfume era ainda mais suave,

e mais envolvente do que nos instantes iniciais da tua aparição.

Vinhas de lados dos ventos nascidos a oriente.

 

[pro_ad_display_adzone id=”37509″]

LusoJornal