Ministra quer facilitar acesso dos lusodescendentes no ensino superior em Portugal

[pro_ad_display_adzone id=”38158″]

A Ministra do ensino superior Elvira Fortunato diz que o acesso ao ensino superior dos lusodescendentes em Portugal vai ser simplificado. “Vamos precisamente fazer um simplex, uma agilização em termos de prazos, vamos diminuir muito os prazos” disse a Ministra ao LusoJornal.

Elvira Fortunato esteve em Paris e disse que já foi dado um primeiro passo para facilitar o acesso dos lusodescendentes ao ensino superior. “Fizemos uma reforma, os lusodescendentes vão também poder candidatar-se à segunda-fase, coisa que até aqui não estava prevista. Até aqui só podiam candidatar-se na primeira fase, este ano vão poder candidatar-se também na segunda fase para que haja tempo para se reconhecer algum documento, porque os alunos vêm de outros países e necessitam de mais tempo para fazer prova dos documentos”.

Os lusodescendentes têm uma cota de 7% para entrarem nas universidades e politécnicos portugueses, mas dessa cota, que corresponde a cerca de 3.800 alunos, apenas menos de 500 conseguem realmente entrar nas universidades portuguesas.

Ao LusoJornal chegam constantemente informações de pais e alunos que consideram extremamente difícil essa entrada nas universidades francesas.

Interrogada pelo LusoJornal a Ministra garante que “vamos precisamente fazer um simplex, uma agilização em termos de prazos, vamos diminuir muito os prazos. Estamos a trabalhar nessa área porque não queremos que ninguém fique de fora, aliás queremos ter muitos alunos no ensino superior e não podemos ter alunos que querem entrar para o ensino superior e que por uma razão burocrática ficam de fora”.

Em França, a associação Cap Magellan tem promovido junto dos lusodescendentes esta possibilidade de entrar no ensino superior em Portugal e tem ajudado os interessados a formalizar as suas candidaturas.

[pro_ad_display_adzone id=”46664″]

LusoJornal