LusoJornal / Mário Cantarinha

Momento de Poesia com Carlos Manuel Candeias

Força e Fragilidade da Vida

 

De maneira violenta e inesperada

A Humanidade ficou perturbada

Deixou um mundo vivo e apressado

Para ser um mundo silencioso e confinado

 

Vítimas da desumanização

Vivemos noutra dimensão

Muito longe da realidade

Mais perto da falsidade

Neste mundo digitalizado

Anda tudo descontrolado

Ė preciso mais racionalidade

Menos vaidade e mais humildade

 

Os limites foram profanados

O dinheiro e o poder

Não podem tudo resolver

Os “dados” estão viciados

Em nada queremos ceder

Recusamos de aprender

Repetimos os erros passados

 

Juramos pela mundialização

Acreditamos na livre circulação

Ficamos com dependência

Perdemos a competência

Perdemos a razão

Que nos sirva de lição

 

O perigo está sempre iminente

Ameaças biológicas e nucleares

Poluição assassina e permanente

Guerras e conflitos, longe dos olhares

 

Não há idade para viver

Nem idade para morrer

Neste momento viral

Ninguém é imortal

 

A Natureza agonizante, alertou

O mundo irresponsável, duvidou

O mar será sempre salgado

A lua brilhará no céu estrelado

A esperança não está perdida

Dentro de nós, a Força da Vida

Mas Humanidade tem de escolher

Entre Renascer ou morrer

 

[pro_ad_display_adzone id=”25427″]