Home Cultura Momento de Poesia com José SabinoLusojornal·1 Novembro, 2020Cultura [pro_ad_display_adzone id=”46664″] Isto até me custa a querer No dia que eu morrer Não precisam de chorar Contando desaparecer Eu deixo de incomodar Com o tempo, a vida passa O amor e a paixão Infelizmente a compaixão É a obra da desgraça Por muito que a gente faça Muito fica por fazer Isto até me custa a querer Partir sem deixar saudade Seguir para a eternidade No dia em que eu morrer. A morte é um segrego Nunca avisa quando vem Ela não perdoa ninguém Até ao diabo mete medo Seja tarde ou seja cedo Contas terei que prestar Com paciência há que esperar Para já não tenho pressa Não paguem por mim promessa Não precisam de chorar. Causa sempre admiração Quando a vida termina Ao nascer já traz a rima E a varinha de condão Eu a Deus peço perdão Mesmo sem o conhecer No entanto gostaria de saber O dia que a vida finda E que a morte seja bem vinda Contando desaparecer. Viver em paz é castigo Ciúme de um homem tolo Como ainda tenho miolo Faço atenção ao que digo Se Jesus é meu amigo Só Ele me pode salvar Já estive para lhe perguntar Porque está cruxificado Terminando todo este fado Eu deixo de incomodar. [pro_ad_display_adzone id=”37509″]