Momento de Poesia com Manuel de Macedo Tavares

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Honrada Homenagem

 

Uma honrada homenagem

A estes compatriotas de grande coragem.

Na primeira grande guerra mundial, falecidos

Sepultados em valas, de covas

Neste cemitério abandonado, com falta de obras

Mil e oitocentos e trinta e um, heróis, ali esquecidos.

Abandonados sem piedade

Estes heróis que tombaram pela nossa liberdade

Nas garras do penoso regime nazi

Mas o Governo português

Ignora-os por sua vez

Esquecem-se deles ao abandono, aqui.

Estes são verdadeiros assuntos

Uma vez, que se aproxima o dia dos fiéis defuntos.

E o dia de todos os Santos.

O seu nome devemos honrar

Assim como aqueles que tombaram no Ultramar.

Muitos lá ficaram desprezados por todos os cantos.

Desculpem de eu cortar a direito

Entendo que é uma falta de respeito

Por aqueles que por a Pátria entregaram a vida.

Famílias destroçadas, que não os viram mais

Seria digno que os seus restos mortais

Repousassem em paz, perto da sua família querida.

O respeito no viver

E a dignidade no morrer

São partes da honra da humanidade

O nosso corpo é para Deus e Deus está no corpo

Não digam que quem morreu está morto.

Um dia, ressuscitarão para a eternidade.

Ó mães que tantas lágrimas derramastes

Pelos filhos queridos que gerastes

Nas entranhas do vosso ventre

Eles foram tantos e tantos.

No dia de Todos os Santos.

Rezemos por eles, a Deus Pai Bondoso e Clemente.

 

Cemitério Militar Português de Richebourg, Norte de França, onde estão sepultados 1831- soldados combatentes portugueses da 1ª Guerra mundial.

 

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LusoJornal