Home Empresas Mota-Engil e franceses da Vinci compram 17,21% da Lusoponte e passam a controlar empresa a 100%Lusojornal·13 Fevereiro, 2022Empresas [pro_ad_display_adzone id=”41079″] A Mota-Engil e a Vinci exerceram o direito de preferência para aquisição de 17,21% da Lusoponte, que detém as concessões das pontes 25 de Abril e Vasco da Gama, ficando com 100%, por 54 milhões de euros. Em comunicado, as empresas indicaram que “a Lineas, onde a Mota-Engil é o principal acionista, e a Vinci Concessions, através da sua subsidiária Vinci Highways, informam que o exercício dos seus direitos de preferência para aquisição da participação de 17,21% na Lusoponte, anteriormente detida pela Atlantia, através da sua subsidiária Autostrade Portugal, foi concluído hoje”, numa transação cujo montante ascende a 54 milhões de euros. Assim, “a Lineas e a Vinci Concessions passam a ser codetentoras e coproprietárias de 100% da Lusoponte, com participações de 50,5% e 49,5% do capital”, de acordo com a mesma nota, que acrescenta que os dois grupos “exercerão o controlo conjunto da empresa onde ambas os acionistas estão desde o início”. As empresas esclarecem que este anúncio vem “no seguimento das autorizações recebidas por todas as autoridades competentes, nomeadamente da Comissão Europeia no contexto da Regulação Europeia de Fusões”. No dia 13 de janeiro, a Comissão Europeia anunciou que tinha aprovado o controlo conjunto da Lusoponte pela Vinci e pela Mota-Engil, por considerar que a transação proposta não afeta a concorrência europeia. O grupo italiano Atlantia comprou a participação na Lusoponte em 2008 sendo que o jornal espanhol El Economista deu conta, em fevereiro do ano passado, que a concessionária queria vender esta posição. Em 2018, a Mota-Engil e a Vinci já tinham reforçado na Lusoponte, através da aquisição da posição da Teixeira Duarte. Em agosto desse ano, a Teixeira Duarte assinou dois contratos para a alienação da sua participação a estas duas empresas pelo mesmo valor que tinha negociado com uma empresa chinesa, negócio que acabou por não se concretizar. À Vinci Highways, a Teixeira Duarte vendeu 185.625 ações da Lusoponte por cerca de 11,77 milhões de euros e à Lineas, da Mota-Engil, alienou 189.375 ações por 11,53 milhões de euros. “A Lusoponte detém as concessões de operação das duas pontes sobre o estuário do Tejo em Lisboa (25 de Abril e Vasco da Gama) até 2030 e de todas as futuras pontes rodoviárias sobre o rio Tejo” sendo que “em 2021, a média de tráfego pago nas duas pontes ascendeu a 90.000 veículos/dia”, lembraram os dois grupos. “A ponte Vasco da Gama (12,3 quilómetros) foi construída entre 1994 e 1998 pela Vinci e Mota-Engil para aliviar o congestionamento de tráfego na ponte 25 de Abril e para promover o desenvolvimento da margem Sul do rio e foi considerada, na altura, a ponte com maior extensão da Europa, sendo assim um marco histórico para a Lusoponte e os seus acionistas”, lê-se na mesma nota. [pro_ad_display_adzone id=”46664″]