‘New York Café’ em Clermont-Ferrand: “Os confinamentos foram difíceis de suportar”

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O “New York Café” é um bar mesmo em frente da estação dos caminhos de ferro de Clermont-Ferrand (63), e os proprietários são o casal Dinis e Magali Ferreira. Em 2019, o casal tomou conta do negócio da família que pertenceu aos pais de Dinis. Desde então, os novos proprietários fizeram renovações e trouxeram inovações. Infelizmente, isto foi sem contar com o episódio de Coronavírus que provocou o encerramento do bar por duas vezes em menos de um ano e meio.

Dinis Ferreira vem de uma família portuguesa originária de Norte de Portugal, da região de Guimarães. Como explica ao LusoJornal “sempre estive imerso no mundo dos bares”. De facto, quando tinha sete anos o pai, João Veloso, e o tio decidiram abrir um bar e o negócio durou três anos. Mas pouco tempo depois, o pai decidiu abrir um outro bar “L’Estoril”, junto à entrada principal da Michelin, que ainda hoje existe em Clermont-Ferrand. O jovem Dinis passou pois a infância e a adolescência atrás do balcão, ajudando os pais, mesmo se antes de assumir o atual negócio da família exerceu diferentes profissões no comércio e na construção. Vendo que os pais estavam a aproximar-se da reforma, decidiu assumir a empresa familiar com a ajuda da esposa.

O casal comprou o “New Youk Café” no final de 2019. Para desenvolver o bar, Dinis e Magalie Ferreira lançaram um serviço de restauração. De facto, até então, o “New York Café” era apenas um bar, hoje divulgam na página facebook os menus da semana. Para destacar as origens portuguesas, todas as sextas-feiras o bar-restaurante propõe uma receita com bacalhau.

“Este conceito agrada a alguns clientes que vêm de propósito todas as sextas-feiras para provar o bacalhau” diz Dinis Ferreira ao LusoJornal. Além disso, durante este tempo do Euro’20 de futebol o “New York Café” propõe receitas portuguesas para que os apoiantes possam ver os jogos de Portugal degustando pratos tipicamente portugueses.

A fim de manter os clientes fiéis dos pais e atrair novos clientes, o bar foi renovado. “Renovámos toda a cozinha, o interior da sala, mudámos todo o mobiliário” explica o restaurador. Infelizmente o Coronavírus chegou algum tempo depois da renovação do espaço, por isso, desde que assumiu o bar, o casal só esteve aberto por um curto período de tempo.

Os confinamentos foram bastante difíceis para os proprietários. “O primeiro confinamento foi difícil, porque não sabíamos quanto tempo íamos ficar fechados, mas o segundo confinamento foi ainda mais difícil porque não tínhamos realmente nenhuma visibilidade, no início tivemos de fechar até 20 de janeiro e depois não tivemos nenhumas notícias. Felizmente as ajudas do Estado foram maiores durante o segundo confinamento”.

Com a reabertura das esplanadas no dia 19 de maio e a reabertura dos bares na quarta-feira da semana passada, dia 9 de junho, o bar-restaurante voltou a funcionar normalmente. Uma das razões para tal é a sua localização porque está situado em frente da estação de Clermont-Ferrand, com uma esplanada considerável.

Dinis Ferreira nota que as pessoas recomeçam a gostar de ir para a esplanada, para descansar enquanto esperam pelo comboio.

 

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LusoJornal