Nuno Gomes: “Acompanho assiduamente o campeonato francês”

Nuno Gomes, um dos melhores jogadores do futebol português é agora Administrador na empresa Nplayers, mas continua a seguir os campeonatos estrangeiros de futebol, nomeadamente o campeonato francês. Reconhece o peso económico que marca a superioridade do PSG, mas esperava mais do Mónaco e do Lyon.

Numa entrevista ao LusoJornal elogia os treinadores portugueses, que considera de “muito bons” e elogia também o trabalho de André Vilas Boas, Ricardo Carvalho e Paulo Sousa em França.

Natural de Amarante, Nuno Gomes começou a jogar no Boavista na época 1994-95. Entre 1997 e 2011 jogou no Benfica, com uma interrupção de apenas duas épocas, entre 2000 e 2002, em que jogou no Fiorentina da Itália. Ainda jogou uma época no Sporting de Braga e outra no Blackburn Rovers da Inglaterra.

Nuno Gomes teve 79 internacionalizações onde marcou 29 golos.

 

Tem acompanhado o futebol francês? Que clubes destaca?

Acompanho assiduamente o Campeonato francês. Vejo o PSG como a equipa mais forte muito por culpa do poder económico-financeiro ser superior aos restantes clubes. Mas o Marseille está a fazer um bom campeonato também. O Rennes, o Lille… talvez as deceções sejam o Monaco e o Lyon, esperava mais destas equipas.

 

Em França treinam alguns treinadores portugueses. Tem seguido o trabalho deles?

Tenho acompanhado o trabalho do André Vilas Boas e que tem o Ricardo Carvalho como adjunto. Estão num excelente segundo lugar. O Paulo Sousa também esta a fazer um bom trabalho no Bordeaux. Os treinadores portugueses são muito bons.

 

Esteve na final do Europeu de 2016, no Stade de France?

Não estive presente no estádio fisicamente. Guardo as melhores recordações desse dia e fico ainda hoje arrepiado cada vez que vejo o golo do Eder.

 

Durante a sua carreira na Seleção, sentiu apoio das Comunidades portuguesas?

Senti sempre o apoio dos Portugueses em todo o lado. Seja nos jogos do Benfica, seja na Seleção. Era sempre um apoio muito importante para nós. Um abraço para todos os que vivem no estrangeiro e sempre nos apoiaram.

 

Como está a viver este período de confinamento?

Estou em casa desde 12 de março. Tenho trabalhado de casa.

 

Está preocupado com a situação atual de pandemia?

Mentiria se dissesse que não estou preocupado. Mas há que tentar manter a calma e ter esperança que o mais rápido possível vamos sair desta situação.

 

Quando esta situação passar, o que espera do “novo mundo”?

Espero que se consiga voltar à normalidade, mas tenho a noção que vão ser precisos anos para que a situação volte a ser o que era. E tenho esperança que a forma de algumas pessoas olharem para a vida possa de alguma forma ser diferente.

 

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LusoJornal