O LusoJornal ultrapassou a barreira dos 150.000 leitores

O período de confinamento por causa da pandemia de Covid-19 veio trazer novos leitores ao LusoJornal e uma análise dos últimos 90 dias de frequência do site internet do jornal mostra que o número de leitores ascende agora a 156.000.

“O nosso objetivo para 2020 era de chegar os 100.000 leitores. Era uma barreira simbólica que queríamos atingir, porque foram metas nunca antes atingidas na Comunidade portuguesa de França, mas os resultados que agora temos, deixam-nos cada vez mais otimistas para o futuro” diz Carlos Pereira, Diretor do LusoJornal.

Em período de confinamento, apesar das dificuldades, o LusoJornal manteve sempre uma edição online ativa. “Claro que nos faltaram eventos para cobrir jornalisticamente, mas guardámos uma cadência de notícias e continuámos a trabalhar com o mesmo respeito pela deontologia jornalística, como antes” refere o Diretor da publicação.

“O mês de maio foi um mês muito bom para o LusoJornal porque vimos a curva representativa dos novos leitores a crescer consideravelmente” diz por seu lado Jorge Vilela, o webmaster do jornal. “O crescimento tem sido constante. Já tínhamos tido um ano de 2019 muito bom, mas neste momento, estamos a ultrapassar todas as nossas expectativas”.

 

Edição em papel suspensa até setembro

A edição em papel do LusoJornal está suspensa desde março, sempre por causa da pandemia de Covid-19. “Nós tínhamos equipa para fazer o jornal e tínhamos notícia. Aliás o site continuou a funcionar normalmente, mas não tínhamos, e ainda não temos hoje, a possibilidade de distribuir o jornal pelos sítios de passagem habitual do jornal”.

O jornal tem distribuição gratuita em França, em mais de 400 pontos de distribuição espalhados pelo país, desde Lille até Ajaccio, na ilha da Córsega. “Nós fazemos o jornal gratuitamente e distribuímos o jornal gratuitamente pelos principais sítios de passagem habitual dos Portugueses. Mas neste momento, mesmo se muitos dos sítios de distribuição já estão abertos, ainda há regras sanitárias a respeitar e ter um jornal em distribuição, que pode passar de mãos em mãos, compreendemos que seja impossível neste momento” diz o Diretor do jornal.

Carlos Pereira espera que a distribuição regresse à normalidade em setembro. “Por isso quer dizer que as regras sanitárias serão menos difíceis”.

 

Entrevistas ‘Live’ estão a ter sucesso

Durante o período de confinamento, a equipa do LusoJornal criou uma nova ferramenta que foi lançada há duas semanas e que está a ter grande sucesso junto dos leitores. Praticamente todos os dias o jornal divulga entrevistas vídeos em direto.

“Não queremos fazer aquilo que costumamos ver em alguns órgãos de comunicação social ou em páginas pessoais, com conversas em direto. Nós somos jornalistas, por isso queremos continuar a fazer jornalismo. Apenas adaptamos a nossa forma de fazer entrevistas à realidade do século XXI em que as pessoas querem tudo no imediato, à altura de um clique” explica Carlos Pereira. “São entrevistas com apenas 30 minutos, com convidados selecionados, e com assuntos de atualidade”.

Jorge Vilela explica que “as pessoas estão habituadas a ver vídeos, a ver ‘lives’, mas a nossa preocupação era encontrar o elemento diferenciador. O aspeto gráfico é importante, a escolha dos convidados também, assim como os assuntos de atualidade. E é tudo isso que está a fazer com que cada vez mais leitores sigam o LusoJornal. Assim dá gosto integrar uma equipa que está sempre a inovar, mas guardando o rigor necessário para não perder qualidade”.

Numa primeira fase as entrevistas começaram a ser feitas pelo Diretor do LusoJornal, mas pouco a pouco, vão entrando outros colaboradores.

“É verdade que o LusoJornal está a passar uma fase financeira difícil no seguimento da Covid-19. Se a situação já era difícil antes, agora piorou, mas aquilo que nos caracteriza é não baixarmos os braços. Baixar os braços seria parar. E parar, seria deixar de dar informação sobre a Comunidade portuguesa de França, sobre a relação entre os nossos dois países e sobre as demais comunidades lusófonas radicadas em França. E isto, só nós é que sabemos fazer”.

 

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