Paris: Um ‘Festival d’Automne’ bem português com destaque para Marlene Monteiro Freitas

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A coreógrafa Marlene Monteiro Freitas vai apresentar duas novas criações no Festival d’Automne, em Paris, que começa dia 09 de setembro, com Portugal como convidado, numa programação com várias presenças portuguesas também no teatro, música e artes visuais.

Este ano, o festival vai celebrar 50 anos com uma edição “inventiva e curiosa”, segundo a organização, para a qual convidou ainda criadores como Tiago Rodrigues, Vera Mantero, Sofia Dias & Vitor Roriz, Tânia Carvalho e Ana Jota, entre outros.

Ao longo desta edição, será festejada, até dezembro, “a força das alianças europeias, e em particular as relações franco-lusófonas”, no quadro da Temporada França Portugal 2022, assinala o festival.

A bailarina e coreógrafa Marlene Monteiro Freitas será alvo de uma mostra especial com a apresentação de criações sobre o seu “rico percurso” artístico, aponta a organização na página oficial na Internet.

Da criadora serão apresentadas novas peças, nomeadamente “ÔSS”, uma criação com a companhia Dançando com a Diferença, entre 05 e 08 outubro no Théâtre national de la Dance, e “RI TE Paris Intermission”, um projeto inédito criado e interpretado por Monteiro Freitas e o coreógrafo sevilhano Israël Galvan, previsto para 16 a 20 de dezembro, no Théâtre de la Ville.

“Guintche”, outra das peças da criadora, subirá ao palco de 29 de setembro a 01 de outubro no Centro Pompidou, “Idiota”, no Palais de la Porte Dorée, de 26 a 29 de outubro, e “De marfim e carne – As Estátuas também sofrem”, de 02 a 05 de novembro no Théâtre Public de Montreuil.

Também serão apresentados, da mesma criadora nascida em Cabo Verde, os espetáculos “Pierrot lunaire”, de 25 a 27 de novembro, no La Villette, “Bacchantes – Prelúdio de uma purga”, de 01 a 03 de dezembro, no espaço Le Centquatre, e a instalação sonora “Cattivo”, de 08 a 21 de dezembro no La Villette.

O trabalho de Marlene Monteiro Freitas, que combina por vezes o drama e a comédia, e tem sido elogiado pela crítica internacional pela expressividade e criatividade, tem sido apresentado, além de Portugal, nos Estados Unidos, Canadá, Israel, Espanha, Itália, Alemanha e Coreia do Sul.

 

Ainda na dança, Tânia Carvalho apresentará “Doesdicon” e François Chaignaud a peça “Blasons”, num programa que conta ainda com a companhia Dançando com a Diferença, entre 12 e 16 de outubro no Théâtre de la Ville, enquanto Vera Mantero e o guitarrista Gabriel Godoi, interpretarão músicas de Caetano Veloso, a 06 e 07 de outubro no Théâtre National de la Dance, num recital de tributo ao músico brasileiro.

Também a dupla Sofia Dias & Vítor Roriz, com codireção e interpretação ainda de Filiz Sizanli e Mustafa Kaplan, levarão o espetáculo “Never Odd or Even” ao espaço Cardin do Théâtre de la Ville, a 03 e 07 de dezembro.

 

No teatro, o dramaturgo e encenador Tiago Rodrigues irá apresentar “Na medida do impossível”, de 20 de setembro a 14 de outubro, no Odéon Théâtre de l’Europe, e “Catarina ou a beleza de matar fascistas”, de 07 a 30 de outubro no Théâtre des Bouffes du Nord.

Outro encenador português (que sucedeu a Tiago Rodrigues na direção do Teatro Nacional D. Maria II), Pedro Penim, irá apresentar a peça “Pais e Filhos”, de 28 de setembro a 01 de outubro, no Théâtre de la Ville.

 

Por seu turno, a artista plástica Ana Jotta foi convidada a apresentar uma exposição monográfica num lugar inédito, e irá assinar a imagem visual desta edição do certame parisiense.

O trabalho consiste numa instalação imersiva à escala de um apartamento, intitulada “Um quarto na cidade”, e estará patente entre 08 de outubro e 27 de novembro.

 

Na música portuguesa estarão em foco os compositores Emmanuel Nunes (1941-2012), Vicente Lusitano (século XVI), e Manuel Cardoso (1566-1650), interpretados pelo conjunto Métaboles, sob a direção de Leo Warynski, na Capela de la Salpêtrière, a 17 de setembro.

Antes, a 10 de setembro, será prestado um tributo ao músico Bernardo Sassetti (1970-2012), num concerto protagonizado pelos pianistas Mário Laginha e Pedro Burmester, no Théatre de la Ville.

 

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LusoJornal