Lusa | Hugo Delgado

Paris’24: Radicada em França, Fatoumata Diallo queria mais mas não deu para a final dos 400 barreiras


A atleta portuguesa Fatoumata Diallo, radicada em França, disse ontem que ambicionava mais na prova dos 400 metros barreiras dos Jogos Olímpicos Paris’24, mas acabou afastada nas semifinais, no Stade de France.

“Fico muito contente com esta minha experiência, queria mais, mas não deu. Está escrito assim. Se eu pensar assim, no ano passado, no Campeonato do Mundo, saí logo nas eliminatórias. Estar nos Jogos e ter sido semifinalista é muito bom, mas sou uma atleta e nunca fico satisfeita, quero sempre mais e mais, hoje não deu”, afirmou a atleta do Benfica, estreante em Jogos Olímpicos.

A recordista nacional (54,65 segundos) reconheceu ter noção de que o seu tempo e forma “davam claramente para as semifinais”, mas o seu desejo era mesmo conseguir mais: “Queria muito ir à final, não deu, mas fico contente com esta experiência”.

“Agora vem o Campeonato do Mundo, em Tóquio. Claro, o desejo é ir buscar uma final, quem sabe um pódio. Tenho estado a trabalhar as barreiras há dois/três anos, tenho tido bons resultados e um bom caminho. Agora é falar com o Treinador, ver onde posso melhorar e, se calhar, ir de férias”, finalizou.

A atleta portuguesa, de 24 anos, ficou no 17º lugar, com o resultado de ontem (54,93) assegurando o melhor resultado português feminino de sempre na disciplina em Jogos Olímpicos, ao superar o 21º lugar de Vera Barbosa em Londres2012.

A final da prova está agendada para quinta-feira.

Com o tempo de 53,80 segundos, a canadiana Savannah Sutherland foi a última repescada para a final, na qual se antevê um duelo entre a norte-americana recordista mundial Sydney McLaughlin-Levrone, campeã olímpica e mundial em 2019 e 2022, e a neerlandesa Femke Bol, atual campeã do mundo.

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