Paulo Estêvão diz que Governo açoriano faz aposta “sem precedentes” na diáspora”


O Secretário Regional dos Assuntos Parlamentares e Comunidades dos Açores disse na semana passada que o atual Executivo de coligação PSD/CDS-PP/PPM faz uma aposta “sem precedentes” no reconhecimento e na valorização da diáspora açoriana.

Segundo Paulo Estêvão, pela primeira vez em 48 anos de autonomia política, o XIV Governo Regional, liderado pelo social-democrata José Manuel Bolieiro, criou uma Secretaria Regional “expressamente dedicada às Comunidades”.

“Esta inovação demonstra o reconhecimento e a valorização do importante potencial da nossa diáspora no contexto do desenvolvimento dos Açores e já começa a produzir efeitos no reforço do investimento que estamos a fazer”, afirmou o governante.

Paulo Estêvão, citado numa nota de imprensa, anunciou que o novo departamento governamental vai “investir mais” e “estar mais presente” nas diferentes Comunidades açorianas espalhadas pelo mundo.

No início da sua primeira deslocação oficial à diáspora açoriana para participar nas Grandes Festas do Espírito Santo da Nova Inglaterra, na cidade de Fall River, o Secretário Regional dos Assuntos Parlamentares e Comunidades dos Açores, afirmou que a aposta na diáspora “passa pela valorização e mobilização das novas gerações”.

Por essa razão, adiantou que o Governo Regional “dedicará uma especial atenção aos filhos e netos dos emigrantes que já nasceram nas sociedades de acolhimento”, tendo adiantado dois exemplos dessa “aposta estratégica”.

O primeiro é a organização, ainda este ano, de uma visita de jovens líderes comunitários à Região Autónoma dos Açores, “para que os descendentes dos emigrantes possam conhecer os novos Açores e contagiar outros jovens das suas comunidades de residência para a causa comum da açorianidade”.

O outro exemplo está relacionado com a realização, no próximo ano, de uma edição experimental dos Jogos das Comunidades, para “implementar, de forma progressiva, um intercâmbio desportivo entre jovens residentes nos Açores e jovens naturais da diáspora açoriana”, justificou.

LusoJornal