Lusa | António Pedro Santos

Portugal candidato ao Conselho de Segurança das Nações Unidas, como membro não permanente


Portugal vai apresentar amanhã, dia 7 de novembro, em Nova Iorque, a candidatura para o Conselho de Segurança das Nações Unidas, como membro não permanente, para o período de 2027 a 2028 e o Governo está a prever gastar 1,7 milhões de euros nesta candidatura.

“Que seja um bom augúrio do papel que o nosso país pode desempenhar no mundo”, referiu esta semana o Ministro dos Negócios Estrangeiros, Paulo Rangel, durante a audição conjunta na Assembleia da República, pelas Comissões de Orçamento, Finanças e Administração Pública, dos Negócios Estrangeiros e Comunidades Portuguesas e dos Assuntos Europeus, no âmbito do debate na especialidade do Orçamento do Estado 2025 (OE2025).

Na sua intervenção, o governante anunciou a criação, no Ministério dos Negócios Estrangeiros (MNE), da Direção-Geral de Direito Europeu e Internacional, que “terá uma função transversal a todo o Ministério” e irá interagir com todos os departamentos do Governo, nestas áreas.

Paulo Rangel destacou ainda “os principais eixos da política externa portuguesa: o pilar Europeu, a CPLP, a NATO, o multilateralismo, a lusofonia e Comunidades portuguesas”.

“São constantes da política externa que têm de ser integradas e prosseguidas neste novo e complexo contexto”, considerou, afirmando que o orçamento deste Ministério pretende “justamente adaptar as suas ferramentas e instrumentos a este ambiente mais hostil, quase a fazer parecer que as alterações climáticas contagiaram a geopolítica e a tornaram imprevisível e indomável”.

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