Presidenciais’26: António Filipe vem fazer campanha em Paris no dia 22 de novembro


O candidato a Presidente da República António Filipe vai estar em campanha eleitoral em França no próximo dia 22 de novembro e o ponto forte do dia vai ser um jantar-comício na sede da Associação Cultural e Recreativa dos Portugueses de Fontenay-sous-Bois (ACRPF) pelas 19h.

Mas, segundo a equipa de apoio à candidatura, António Filipe vai estar todo o dia em Paris em ações de contacto com os Portugueses, mas a agenda ainda não foi divulgada.

António Filipe Gaião Rodrigues nasceu em Lisboa em 28 de janeiro de 1963. É jurista e professor universitário.

No plano académico, é licenciado em Direito pela Universidade de Lisboa (1986), Mestre em Ciência Política, Cidadania e Governação pela Universidade Lusófona e Doutor em Direito Constitucional pela Universidade de Leiden.

Foi Deputado à Assembleia da República entre 1989 e 2022, e 2024 a 2025. Foi vice-Presidente da Assembleia da República em três legislaturas. É membro da Direção do Grupo Parlamentar de PCP desde 1990. Aliás a candidatura é apoiada pelo Partido Comunista Português.

No plano autárquico, foi membro da Assembleia Municipal da Amadora entre 1993 e 2001, e em Sintra de 2004 a 2029.

António Filipe é autor de diversas obras científicas, como “As Oposições Parlamentares em Portugal de 76 a 2000” e “O Referendo na Experiência Constitucional Portuguesa”.

“Portugal é hoje um país marcado por profundas desigualdades e injustiças. Um país onde se avoluma o contraste entre uma larga maioria sujeita a baixos salários e pensões e um núcleo restrito de indivíduos que acumula cada vez mais riqueza” diz na sua declaração de candidatura. “Perante as candidaturas já anunciadas, muitos democratas lamentavam com razão, a falta de uma candidatura que se identificasse sem reservas com os valores de Abril consagrados na Constituição, uma candidatura capaz de unir os democratas que não se conformam com o facto da Direita controlar todos os órgãos de soberania, uma candidatura capaz de unir os portugueses na luta por uma alternativa ao estado a que chegámos, uma candidatura que resgatasse a esperança e abrisse horizontes de futuro”.

“Essa candidatura faltava, mas já não falta. Aqui estamos. Aqui está essa candidatura. Com pés para andar, com cabeça, tronco e membros, e está de corpo inteiro, de cabeça levantada e de coração ao alto nesta importante batalha pela democracia que é a eleição presidencial de 2026” acrescenta António Filipe. “Uma candidatura alternativa, capaz de mobilizar os democratas em defesa da democracia e da Constituição, não surge por magia, não aparece subitamente numa manhã de nevoeiro, não resulta de nenhuma discreta reserva da República. Não começámos a intervir nas últimas semanas ou meses só a pensar em eleições presidenciais. Estivemos cá sempre no combate por um país mais justo, pela igualdade social. Uma candidatura a Presidente da República é por definição unipessoal. Trata-se de uma candidatura a um órgão unipessoal, mas esta não é a candidatura de um homem só. Esta candidatura corporiza um desígnio coletivo, uma ideia para o País, um caminho para o futuro”.