Lusa / Nuno Veiga

Présidentielles’22: Chega saúda Le Pen e diz que resultado abre “caminho da esperança”

[pro_ad_display_adzone id=”41077″]

 

 

O Chega saudou hoje “com grande entusiasmo” a candidata da extrema-direita Marine Le Pen pelo resultado nas eleições presidenciais em França, que considerou abrir um “caminho de esperança” para “a reconfiguração política da Europa”.

Em comunicado, o Grupo Parlamentar do Chega felicita, “com grande entusiasmo, Marine Le Pen e o ‘Rassemblement National’ pelos resultados obtidos na primeira volta das eleições em França e espera que a concretização desta mudança se dê já no dia 24 de abril, para que os franceses possam ter o futuro que merecem”.

“Os resultados obtidos ontem por Marine Le Pen e pelo partido político do qual faz parte, o ‘Rassemblement National’, abrem o caminho da esperança não só para os franceses mas também para os europeus e para todos quantos fazem parte da sua família política, como é o caso do Chega”, defendem os Deputados.

Considerando que os resultados da primeira volta das eleições presidenciais francesas “constituem também um passo importante na defesa de uma Europa das nações e das suas bandeiras civilizacionais”, a bancada do Chega refere que “é um passo importante para a reconfiguração política da Europa, onde os partidos que defendem uma Europa de nações soberanas, os seus povos e a sua matriz civilizacional estão a ganhar, cada vez mais, a confiança dos eleitores”.

E aponta também que nestas eleições em França “partidos equivalentes ao PSD e PS em Portugal não tiveram, no seu conjunto, mais de 7%, o que demonstra bem a erosão dos chamados partidos tradicionais e a sua falta de resposta aos problemas dos cidadãos”.

Emmanuel Macron e Marine Le Pen disputarão a segunda volta a 24 de abril e o Presidente francês poderá ser reeleito segundo sondagens realizadas hoje após a primeira volta. Macron conta com entre 54% e 51% das intenções de voto contra 46%-49% para Le Pen, o que significa que a disputa seria muito mais renhida do que há cinco anos, quando o Presidente ganhou com 66,1% dos votos e a candidata da União Nacional obteve 33,9%.

 

[pro_ad_display_adzone id=”46664″]

 

LusoJornal