LusoJornal / Mário Cantarinha

Projeto Desfado, uma novidade musical franco-portuguesa

O Projeto Desfado é composto por Magali Antunes, vocalista, Leonel da Graça, acordeonista, Eusébio Moreira, baixista, Micael Pinto, baterista, e Fernando Lucas, viola, e fez a primeira parte de Cuca Roseta na sala Vasco de Gama, em Valenton, para um concerto inserido na Noite de Fado da Rádio Alfa.

O LusoJornal recolheu o sentimento de cada artista integrado neste projeto há cerca de um ano.

Fernando Lucas explicou-nos o projeto: “Queria criar um projeto diferente em que incluímos o acordeão. Achei interessa introduzir o acordeão. Um grupo com acordeão e bateria para cantar fado, é particular. Habitualmente é viola, baixo e guitarra de fado. Nós substituímos a guitarra de fado que não temos. Queríamos ter algo diferente. O nome ‘Desfado’ vem do álbum da Ana Moura e também porque, como isto não é fado, como não há guitarra de fado, pensei no desfado. Porque não fazer a primeira parte da Ana Moura (risos)? Seria fantástico”.

“Estou a ficar apaixonada por este projeto” conta Magali Antunes, animadora de programas na Rádio Alfa e que nos disse como integrou o grupo. “Quando fiz o ‘casting’ para integrar o projeto, fiquei na dúvida, na incógnita do que ia ser o projeto. Mas quando ouvi as primeiras músicas, adorei! Por enquanto só cantamos músicas já conhecidas, mas à nossa maneira. Depois esperamos ter os nossos próprios temas”.

Leonel da Graça abordou o seu toque especial, que é uma das particularidades do grupo. “Eu tive uma formação francesa mais de ‘jazz’ e estou aqui para introduzir este lado mais ‘jazz’ com o acordeão. Trazer um lado mais acústico. Trazer um toque ‘jazz’, ritmado e ‘groovy’. Agora é fazer evoluir o projeto e trazer cada vez mais toques pessoais”.

Também Eusébio Moreira ficou convencido com o projeto. “No início não sabia para onde íamos. Mas passados uns 6 meses, comecei a acreditar. Adorei e agora é sempre em frente”.

Por seu lado, Micael Pinto admitiu estar ansioso por ver o grupo evoluir com temas originais. “O trabalho avança e começa a integrar cada vez melhor as músicas. Vamos continuar a melhorar e a próxima etapa é termos músicas originais”.

O grupo que atua com músicas já conhecidas está agora à procura de um autor/compositor que possa escrever temas originais para o Projeto Desfado.

 

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