PS recomenda ao Governo que reforce o Ensino de Português no Estrangeiro

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O PS apresentou ontem no Parlamento um projeto de resolução que recomenda ao Governo que reforce o Ensino de Português no Estrangeiro e intensifique o uso das tecnologias digitais para o tornar mais atrativo, interativo e ajustado aos alunos.

O projeto, que tem como primeiro subscritor o Deputado Paulo Pisco, sublinha que “a valorização de todos os graus de ensino da língua e da cultura portuguesas no estrangeiro, do ensino básico ao universitário, será sempre central no âmbito da política externa nacional”.

O documento recorda “períodos mais difíceis, como aconteceu no auge da crise económica e financeira de 2010-2014, quando se registou um retrocesso no Ensino do Português no Estrangeiro (EPE), com a supressão de 122 professores da rede pública, sendo que 49 foram retirados do ensino já depois do início do ano letivo, em 2012, deixando alguns milhares de alunos sem aulas em França, Suíça e Espanha”.

“Desde 2015, a aposta no robustecimento do EPE tem sido clara, não obstante o período da pandemia ter provocado dificuldades, regista-se novamente um aumento no número de inscrições de alunos”, refere-se.

Desde 2015, “tirando o hiato da pandemia, que se verifica uma nova evolução favorável, ao nível do número de alunos, professores e escolas e presença no ensino superior”.

O PS recomenda ao Governo que “continue o caminho da valorização do EPE” e “promova o alargamento do âmbito dos sistemas de certificação de língua portuguesa no quadro do EPE, nas suas diferentes modalidades e que adote estratégias para atrair novos públicos, incluindo adultos”.

E que “intensifique o uso das tecnologias digitais para tornar o ensino mais atrativo, dinâmico, interativo e ajustado ao perfil dos estudantes, adaptando o respetivo regime jurídico às necessidades contemporâneas, de forma a dar a melhor resposta à necessidade de manter a ambição para a língua portuguesa como língua global, incluindo neste objetivo todos os graus de ensino, do básico ao universitário”.

O projeto de resolução será discutido em 30 de novembro.

 

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LusoJornal