Remessas: Emigrantes em França enviaram 536,87 milhões de euros para Portugal no primeiro semestre_LusoJornal·Comunidade·20 Setembro, 2024 As remessas dos emigrantes subiram 1,01% no primeiro semestre, para 1.989,14 milhões de euros, ao passo que as verbas enviadas pelos estrangeiros em Portugal aumentaram quase 5%, para 298,38 milhões de euros. O maior volume de remessas foi enviado de França, com mais de 25% do total – os emigrantes em França enviaram 536,87 milhões de euros, apenas 0,22% abaixo dos 538,08 milhões que enviaram nos primeiros seis meses do ano passado. De acordo com os dados do Banco de Portugal, compilados pela Lusa, os trabalhadores portugueses no estrangeiro enviaram, durante os primeiros seis meses deste ano, 1.989,14 milhões de euros, o que revela um aumento de 1,01% face aos 1.969,24 milhões de euros enviados no primeiro semestre do ano passado. A evolução das remessas dos emigrantes de França para Portugal tem demonstrado uma tendência positiva nos últimos anos, refletindo a forte ligação que os emigrantes mantêm com o seu país de origem. Segundo dados do Banco de Portugal, houve um aumento de 1,8% em 2021 em comparação com o ano anterior, ultrapassando os 3 mil milhões de euros. Este crescimento é significativo, considerando que representa cerca de 1,7% do PIB português. A diáspora portuguesa em França, juntamente com a da Suíça, contribui com mais de metade das remessas recebidas em Portugal, o que sublinha a importância económica dessas Comunidades para o país. A França, historicamente um dos principais países de origem das remessas para Portugal, manteve-se como um contribuinte significativo, apesar de ter passado para o segundo lugar, com a Suíça assumindo a liderança após uma subida de 4,9% no volume dessas remessas de 2019 para 2020. Mas neste primeiro semestre, a França voltou a ultrapassar as remessas dos emigrantes portugueses na Suíça. Em resumo, a evolução das remessas dos emigrantes de França para Portugal nos últimos anos é um indicador da dinâmica e da ativa participação da diáspora portuguesa na economia do país, com um impacto significativo no PIB e na sustentabilidade financeira das famílias em Portugal.