Saúde: Cirurgia minimamente invasiva ao coração


A Clínica do Coração – Heart Center do Hospital Cruz Vermelha – aposta numa abordagem inovadora no tratamento das doenças cardiovasculares em Portugal, como é o caso da cirurgia minimamente invasiva.

A equipa da Clínica do Coração tem como foco principal a implementação das últimas e mais avançadas técnicas minimamente invasivas e percutâneas no tratamento das doenças cardiovasculares que permitem um tratamento completo e seguro com menor agressão e uma recuperação que promove o regresso mais rápido à vida laboral e social.

Na clínica, atualmente, 90% das doenças de coração podem ser tratadas de forma minimamente invasiva, como doenças da válvula aórtica, mitral e tricúspide, quer seja reparação ou substituição por prótese. Esta técnica tem mostrado excelentes resultados e elevada satisfação dos doentes.

A doença coronária, igualmente, permite em muitos casos a cirurgia minimamente invasiva ou híbrida, melhorando os resultados relativamente à cirurgia convencional.
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Benefícios da cirurgia minimamente invasiva

A cirurgia cardíaca minimamente invasiva realizada na Clínica do Coração apresenta inúmeros benefícios:

– Menor dor no pós-operatório;

– Recuperação mais rápida;

– Menor tempo de internamento hospitalar;

– Regresso às atividades diárias mais célere;

– Menor taxa de complicações, como incidência de arritmias, infeções e transfusão de sangue.

– Melhores resultados estéticos e psicológicos.

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Estas técnicas minimamente invasivas permitem tratar desde crianças até adultos de todas as idades, com ótimos resultados.

Como consequência da nossa experiência em cirurgias cardíacas minimamente invasivas e a importante ligação com a cardiologia, temos conseguido encontrar soluções para doentes que tinham sido considerados inoperáveis em outros centros e, graças à ligação entre esta cirurgia e a cardiologia de intervenção, temos conseguido devolver a qualidade de vida a estes doentes. A abordagem pouco invasiva representa um passo em frente na técnica e a ultrapassagem de dificuldades outrora impossíveis de ultrapassar sem a ser com uma abordagem mais invasiva.

O facto de a cicatriz ser de pequenas dimensões (entre 5 e 6 centímetros) e de o tempo de recuperação ser rápido, com uma dor reduzida, permite ao doente aliviar a carga da doença de forma consciente e retomar a vida normal num período de duas a três semanas. Quanto mais jovem é o doente mais significativo é este impacto.

Na técnica de cirurgia minimamente invasiva, é possível retornar à vida quotidiana rapidamente com uma diferença de 1 a 2 meses em média, comparativamente à cirurgia tradicional.

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Dr. Luís Baquero

Cirurgião Cardíaco

Hospital Cruz Vermelha, Lisboa

LusoJornal