Saúde: Cirurgia minimamente invasiva ao coração_LusoJornal·Saúde·11 Novembro, 2024 A Clínica do Coração – Heart Center do Hospital Cruz Vermelha – aposta numa abordagem inovadora no tratamento das doenças cardiovasculares em Portugal, como é o caso da cirurgia minimamente invasiva. A equipa da Clínica do Coração tem como foco principal a implementação das últimas e mais avançadas técnicas minimamente invasivas e percutâneas no tratamento das doenças cardiovasculares que permitem um tratamento completo e seguro com menor agressão e uma recuperação que promove o regresso mais rápido à vida laboral e social. Na clínica, atualmente, 90% das doenças de coração podem ser tratadas de forma minimamente invasiva, como doenças da válvula aórtica, mitral e tricúspide, quer seja reparação ou substituição por prótese. Esta técnica tem mostrado excelentes resultados e elevada satisfação dos doentes. A doença coronária, igualmente, permite em muitos casos a cirurgia minimamente invasiva ou híbrida, melhorando os resultados relativamente à cirurgia convencional.. Benefícios da cirurgia minimamente invasiva A cirurgia cardíaca minimamente invasiva realizada na Clínica do Coração apresenta inúmeros benefícios: – Menor dor no pós-operatório; – Recuperação mais rápida; – Menor tempo de internamento hospitalar; – Regresso às atividades diárias mais célere; – Menor taxa de complicações, como incidência de arritmias, infeções e transfusão de sangue. – Melhores resultados estéticos e psicológicos. . Estas técnicas minimamente invasivas permitem tratar desde crianças até adultos de todas as idades, com ótimos resultados. Como consequência da nossa experiência em cirurgias cardíacas minimamente invasivas e a importante ligação com a cardiologia, temos conseguido encontrar soluções para doentes que tinham sido considerados inoperáveis em outros centros e, graças à ligação entre esta cirurgia e a cardiologia de intervenção, temos conseguido devolver a qualidade de vida a estes doentes. A abordagem pouco invasiva representa um passo em frente na técnica e a ultrapassagem de dificuldades outrora impossíveis de ultrapassar sem a ser com uma abordagem mais invasiva. O facto de a cicatriz ser de pequenas dimensões (entre 5 e 6 centímetros) e de o tempo de recuperação ser rápido, com uma dor reduzida, permite ao doente aliviar a carga da doença de forma consciente e retomar a vida normal num período de duas a três semanas. Quanto mais jovem é o doente mais significativo é este impacto. Na técnica de cirurgia minimamente invasiva, é possível retornar à vida quotidiana rapidamente com uma diferença de 1 a 2 meses em média, comparativamente à cirurgia tradicional. . Dr. Luís Baquero Cirurgião Cardíaco Hospital Cruz Vermelha, Lisboa