Cada vez se comercializam mais suplementos para a perda de peso. Quais os mais seguros e quais os riscos associados, é o que vamos explicar neste artigo.
São vários os suplementos comercializados para perda de peso, cada um com diferentes mecanismos de ação e ingredientes ativos.
Alguns dos mais comuns são:
A Cafeína, o Extrato de Chá Verde (Rico em antioxidantes) são estimulantes que podem aumentar o metabolismo e promover a queima de gordura, o Glucomanano, uma fibra vegetal que pode ajudar a reduzir o apetite, criando uma sensação de saciedade; L-Carnitina, sendo um termogénico, ajuda a converter a gordura corporal em energia, potencialmente aumentando a queima de gordura.
Ácido Linoleico Conjugado (CLA): outro termogénico, pode ajudar a reduzir a gordura corporal em especial na área abdominal e aumentar a massa muscular magra. Picolinato de Cromo ajuda a controlar os níveis de açúcar no sangue e reduzir os desejos por carboidratos.
Os riscos durante a toma destes suplementos são os efeitos colaterais, no caso da cafeina e o chá verde, o risco cardiovascular (frequência cardíaca elevada, aumento da tensão arterial, e arritmias) e psiconeurologicos como ansiedade, insónias tremores e, se tomado em doses altas, convulsões, o Glocomananano pode causar desconforto abdominal, gases.
Todos os suplementos deverão ser tomados sob supervisão clínica, pois podem ter interferências com outros medicamentos, ou problemas de saúde pré-existentes bem como provocar intolerâncias ou mesmo alergias ou laxantes podem causar desidratação e desequilíbrios eletrolíticos, levando a fraqueza, caibras e problemas cardíacos, hepáticos ou mesmo metabólicos.
A quantidade de quilos que é possível perder num mês, é a questão que todos querem ver respondida: é variável e depende do metabolismo de cada um, mas considera-se saudável entre dois a quatro kg por mês, no entanto, vai depender de vários fatores, como uma dieta saudável e exercício físico, de relembrar que uma perda de peso mais gradual ajuda a manter a massa magra corporal, e reduz o risco de deficiências nutricionais.
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Dra. Patrícia Segadães
Nutricionista
Clínica CogniLab, Cascais