Home Cultura Stéphanie: cantora radicada em Grenoble acaba de editar o álbum “Carro do Zé”Patricia Guerreiro·25 Novembro, 2019Cultura Stéphanie nasceu em 1986 em Voiron, na região de Isère, é filha de pais portugueses e desde cedo mostrou o seu interesse e aptidão para a música. Aos oitos anos foi aprender teclado e nas aulas cantava ao mesmo tempo que tocava, levando-a a despertar para o canto. Aos dez anos formou, juntamente com o tio, a sua primeira banda, que durante quinze anos abrilhantou várias festas e romarias das Comunidades portuguesas em França. Em 2019 lançou-se a solo numa carreira musical com o lançamento do primeiro disco, “No Carro do Zé”, pela editora País Real, numa colaboração com Nelson Costa. O LusoJornal esteve com Stépanhie, para uma breve entrevista. Fale-nos um pouco de si, de que zona é em Portugal? Chamo-me Stéphanie Coimbra, mas no meio artístico sou mais conhecida pela Stéphanie. Nasci em França, mais precisamente em Voiron, perto de Grenoble, mas os meus pais são de dois lugares diferentes em Portugal, a minha mãe é de Cabeceiras de Basto e o meu pai é de Tondela, Viseu. A música surgiu na minha vida desde muito cedo. Também cheguei a dançar num grupo folclórico da região, o Rosas da Primavera, de Rives. Com que idade despertou esse gosto para a música? Este interesse começou cedo. Em pequena fui aprender teclado, tinha à volta de 8 anos. Ainda estudei este instrumento durante uns anos, depois o professor de música fez despertar em mim a vontade de cantar e comecei a interessar-me mais pela música e em especial pelo canto. Dois anos depois, o meu tio, que já era cantor, fez-me um convite para me juntar a ele e ir tocar nos bailes da região. Na altura eu tinha 10 anos e formámos um grupo que chegámos a ter 12 elementos em palco e permanecemos durante 15 anos. Íamos de festa em festa, por toda a França, até chegámos a ir ao Mónaco. Na altura tinha o meu reportório, fazia também coro para o meu tio e para os outros elementos do grupo. O grupo acabou por terminar e eu tive de sair, porque as pessoas vão evoluindo, outras vão envelhecendo e têm outros objetivos para as suas vidas. Acaba de lançar o seu primeiro álbum a solo. Este seu trabalho tem algumas letras compostas por si? Não. Para este trabalho foi tudo muito rápido e tinha de ser rápido (risos). O Nelson Costa iria sair de Paris para passar a viver em Portugal e tivemos de acelerar a produção do CD. Ele já tinha algumas letras de parte e foi só juntar tudo e gravar. Foi ele também o autor do instrumental, eu só dei voz. É um trabalho com assinatura quase 100% do Nelson Costa. De onde surgiu essa colaboração com Nelson Costa? Certo dia estava a ouvir o cantor Bastien, e por curiosidade fui verificar a produtora e encontrei a NCProduções, a produtora de Nelson Costa. Entrei em contacto e acabámos por trocar mensagens e o final foi feliz, conseguimos fazer juntos este trabalho. Onde foram buscar as influências para o CD? Eu e o Nelson queríamos um trabalho que animasse as pessoas, que fosse ao encontro delas, logo a partir daí estávamos de acordo para o trabalho avançar. Fale-me mais deste trabalho… O “Carro do Zé” tem dez temas alegres e bem “dançáveis”, que prometem animar as festas populares em Portugal e nas Comunidades portuguesas espalhadas pelo mundo. É um trabalho com etiqueta da País Real, uma grande editora portuguesa. E o grafismo do CD? Este grafismo foi da inteira responsabilidade da editora País Real. Eu tirei as fotografias e eles fizeram a montagem, sempre em parceria com o Nelson Costa. Vai continuar com este registo? Identifica-se com ele? Sim, é um registo alegre e divertido e gosto de ver as pessoas a divertirem-se e a dançar. Se não me identificasse, acho que não conseguiria fazer este trabalho. E foi fácil trabalhar com o Nelson Costa? Foi extremamente fácil. Ele é um ser humano simples, desde o início deixou-me à vontade e isso foi muito importante para mim, para um primeiro trabalho, que não sabia o que iria encontrar. Tem algum agente? Sim, tenho o Nelson Costa, porque além de produtor é a pessoa que me promove e trata de tudo o que diz respeito ao meu agendamento de espetáculos. Já cantou para as Comunidades portuguesas? Claro que já cantei muito para a Comunidade portuguesa quando cantava com o grupo musical de baile, mas com este meu trabalho a solo, cantei este ano, no mês de agosto, em Cabeceira de Basto, entre outras festas e romarias. E o feedback foi bastante positivo. E para quando um espetáculo em Lyon? Puderam ver um pouco do meu espetáculo, na festa do programa de rádio Raízes, no dia 15 de novembro, em Saint Priest. Como devem fazer os leitores do LusoJornal para a contactarem, para espetáculos? Podem sempre entrar em contacto diretamente com o Nelson Costa ou comigo, nas redes sociais, em Stephanie Oficial. Que mensagem quer deixar para os leitores do LusoJornal? Deixo um grande agradecimento a todos os leitores do LusoJornal e ao público em geral, pelo apoio que me têm dado, à NF Produção de Nelson Costa, à País Real e à minha família que me apoia incondicionalmente. [pro_ad_display_adzone id=”25427″]