Teófilo Chantre abriu ontem um “ciclo” de música cabo-verdiana no Festival Métis

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Cabo Verde esteve ontem no centro das atenções do Festival Métis Plaine Commune e durante o mês de julho, pelos grandes parques da Seine-Saint-Denis, vão passar a Morna, a Coladeira e outros estilos tradicionais da música cabo-verdiana.

Teófilo Chantre foi o primeiro a atuar, este domingo, dia 4 de julho, à tarde, no Parc régional de la Butte Pinson, em Villetaneuse.

Tito Paris e Cremilda Medina sobem ao palco no dia 10 de julho, às 19h30, no Parc de la Liberté – La Courneuve Plage – e Lucibela fecha o leque dos artistas de Cabo Verde, no dia 11 de julho, pelas 16h00, no Parc départemental Georges Valbon, também em La Courneuve.

O Festival Métis Plaine Commune arrancou no dia 22 de junho à noite, com os Portugueses Ana Moura e António Zambujo, na Basílica de Saint Denis, e vai continuar até 10 de setembro a mostrar a música lusófona, com nomes como Carminho, Tito Paris e Cremilda Medina.

“A ideia do Métis é ir ao encontro das tradições musicais dos habitantes do nosso território de Seine-Saint-Denis, Portugal nunca tinha sido destacado e era a altura de corrigir este vazio”, disse a Diretora do Festival Métis, Nathalie Rappaport, em declarações à Lusa. “Há vozes excecionais. Nós trabalhamos muito com vozes líricas no Festival e é sempre impressionante ver vozes assim, na música popular. E há também uma grande emoção. É uma música que nos toca e, na saída desta pandemia, mesmo se há um lado melancólico, é uma música com uma mensagem de esperança”.

Depois de terem conquistado o Award de “World Music” nos USA, chegou a vez de Cremilda Medina e Tito Paris trazerem “Nôs Morna” a França. Desta feita será o palco do Festival Métis que irá receber a Morna de Cabo Verde.

Compositor, cantor e guitarrista virtuoso, Tito Paris é um dos grandes embaixadores da música cabo-verdiana. A sua voz rouca é única e tornou-o conhecido em todo o mundo. Cremilda Medina destaca-se como uma das mais belas vozes da atualidade de Cabo Verde e faz da Morna a sua bandeira mas canta também a Coladeira e faz questão de manter viva a sua cultura.

A maior parte dos concertos vai acontecer ao ar livre e têm entrada gratuita.

 

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LusoJornal