Triatleta Vasco Vilaça fez estágio em França e a Federação esqueceu-se de o inscrever no Campeonato do mundo

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Durante um estágio em altitude que está a fazer em França, o triatleta português Vasco Vilaça falha a participação no Campeonato do mundo porque a Federação de Triatlo de Portugal (FTP) “esqueceu-se” de inscrever atletas nesta prova que vai ter lugar no Canadá.

“É um erro muito grande da FTP. Não há grande explicação, foi um erro profissional. É o básico do seu trabalho, a inscrição nas provas, o mínimo a fazer para podermos estar presentes…”, desabafou o triatleta português, de 22 anos, em declarações à Lusa.

O vice-campeão do mundo em 2020 lamentou o lapso com a etapa de Montreal, marcada para entre 24 e 26 de junho, por ser disputada num formato que lhe é “bastante favorável”, sendo pontuável para os ‘rankings’ olímpico e mundial. “São sete ou oito etapas do Campeonato do mundo e falhando uma não se trata somente de perder pontos para a qualificação olímpica e mundial: põe-me numa situação complicada, porque tirando essa prova, e para ter boa posição nos ‘rankings’, quase que sou obrigado a que todas as outras etapas tenham de me correr muito bem. Tira-me espaço para haver um dia de doença, uma lesão, um furo na bicicleta…”, lamentou o atleta natural da Amadora.

Tentando corrigir o lapso, a FTP solicitou ‘wild cards’ para os seus competidores, sendo que acabou por receber dois convites, atribuídos, pela organização, a Ricardo Batista e Melanie Santos.

“Depois de cometer o erro, a FTP foi o mais profissional possível. Pediram desculpa, tentaram remediar a situação pedindo ‘wild card’. Metade do problema ficou resolvido, com a presença de alguns atletas portugueses, mas devem ser tomadas medidas para isto não voltar a acontecer”, frisou.

Falhar a etapa canadiana teve um “grande impacto” em Vasco Vilaça, uma vez que afetou a sua “confiança” no labor da FTP, que investe na qualificação para os Jogos Olímpicos Paris2024, nos quais a FTP espera contar com dois homens e duas mulheres.

Ainda assim, Vasco Vilaça, que em 14 de maio foi sétimo em Yokohama, no Japão, na primeira etapa do Mundial, disse acreditar que, com o “trabalho e preparação” que tem feito, vai “conseguir superar esta barreira” e amealhar os pontos necessários à sua estreia olímpica, em Paris2024.

 

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LusoJornal