Uma obra de Paulo J. Saraiva da Silva no European Art Museum

O European Art Museum adquiriu uma obra do artista plástico português residente em Paris, Paulo J. Saraiva da Silva, para a sua coleção permanente. «Hors beating» é o título do quadro adquirido, de 55 cm de largura e 46 cm de altura, em tons de amarelo, azul, vermelho, verde e branco.

O Museu abriu as suas portas em 2016, em Copenhaga, e pretende ter uma amostra do que melhor se faz na arte europeia durante um período de 25 anos, de 2000 a 2025.

O fundador e curador do Museu, Leif Nielsen, é um artista que expôs um pouco por todo o mundo e que defende que o objetivo do museu é ter todos os países representados porque cada um tem impacto sobre os outros, e porque «a arte, é como o tempo, não há fronteiras nacionais». O museu dinamarquês pretende, assim, expor todos os estilos artísticos para mostrar a diversidade do que se faz na Europa. A representar Portugal estão, igualmente, obras de Leonor Sousa e Cristina Mayo Caetano.

Paulo J. Saraiva da Silva, nasceu em 1974 em Possacos, uma Freguesia de Valpaços. Viveu até aos 22 anos uma vida rural e é diplomado em engenharia agrícola, não tendo chegado a exercer a profissão.

O artista afirma ter sido sempre «um amante e um fazedor de arte» desde a sua infância. Passava o tempo a ilustrar os seus cadernos na escola para expressar os seus sentimentos e situações da vida, tendo mais tarde realizado os décors de teatro da associação cultural de Possacos enquanto, ainda, estudava agronomia.

Em 1996 descobre Paris, onde fica a residir durante quatro anos, estuda arquitetura e decoração francesa e frequenta o Olivier Debre Studio Art.

Em 2000, parte para Washington DC e trabalha no Kennedy Center for Performance and Arts enquanto especialista da iluminação cénica, nomeadamente na criação de sombras. Nos Estados Unidos realiza obras em acrílico e óleo em vários suportes, e começa a expor a partir de 2001 nas galerias Longview Gallery, Watergate Gallery, Toro Mata Gallery.

Em 2006 volta para Paris, onde reside até hoje, e continua o seu trabalho de pintura e desenho, sobretudo de figuras geométricas e de animais. Tendo, depois, experimentado um trabalho influenciado pela pedra e esculturas em papel machê baseado na expressão e o comportamento dos humanos e das situações da vida.

Paulo J. Saraiva da Silva diz considerar-se «um artista expressionista, que expressa alguns dos sentimentos e situações que todos podem ser ou sentir na e sobre a vida».

O artista tem várias das suas obras expostas em coleções privadas e institutos em Portugal, França, Estados Unidos, Reino Unido, Itália, Buenos Aires e Espanha.

 

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LusoJornal