Vários filmes portugueses vão participar no Festival de cinema de Cannes

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A curta-metragem “Corpos Cintilantes”, da realizadora portuguesa Inês Teixeira compete na Semana da Crítica e o filme “Légua” de Filipa Reis e João Miller Guerra vai estar na Quinzena de Cineastas em Cannes.

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“Corpos Cintilantes”
é uma primeira obra da realizadora Inês Teixeira, com produção da Terratreme Filmes, e foi selecionada para a competição de curtas-metragens da Semana da Crítica, um dos programas de cinema que acontecem em paralelo ao Festival de Cannes.

Segundo a Terratreme, o filme “explora um momento particular na vida de Mariana, uma jovem de 16 anos, interpretada por Maria Abreu, que, ao ser convidada para passar um fim de semana em Leiria, em casa do seu colega Jorge [o ator Gaspar Menezes], começa a olhar para ele de outra forma”.

Inês Teixeira estreia-se como realizadora, mas nos últimos anos tem “desempenhado profissionalmente as funções de anotadora, assistente de montagem e montadora de filmes e séries de televisão”, refere a produtora.

A 62ª Semana da Crítica de Cannes está marcada para 17 a 25 de maio.

O júri que atribui os prémios é presidido pela realizadora Audrey Diwan e conta, entre os seus elementos, com a participação do diretor de fotografia Rui Poças.

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A longa-metragem “Légua”, de Filipa Reis e João Miller Guerra, vai ser exibida, em estreia, na Quinzena de Cineastas, assinada pelos dois realizadores, depois de “Djon África” (2018), com produção de Uma Pedra no Sapato.

O filme conta com Carla Maciel, Fátima Soares e Vitória Nogueira da Silva nos papéis principais de uma história em que “três gerações de mulheres procuram compreender o seu lugar num mundo que se desvanece, onde o ciclo da vida apenas se renova a partir de finais inevitáveis”, refere a produtora em nota de imprensa.

Segundo a sinopse, a ação do filme “decorre numa antiga casa senhorial situada no norte de Portugal. Ali, Ana ajuda a sua amiga Emília, a velha governanta determinada em cuidar do casarão desocupado pelos donos que nunca lá vão. Acompanhando a mudança das estações, Mónica, filha de Ana, desafia as escolhas da sua mãe”.

O filme tem coprodução entre Portugal, Brasil e França e conta com apoio financeiro do Instituto do Cinema e do Audiovisual.

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A Quinzena de Cineastas irá ainda exibir, numa sessão especial, o filme “Vale Abraão”, de Manoel de Oliveira, que está a cumprir trinta anos. A este propósito, o cartaz oficial do programa recupera uma imagem da atriz Leonor Silveira, protagonista do filme.

Anteriormente tinha sido anunciado que este ano a produção cinematográfica do norte de Portugal iria ter destaque na iniciativa “La Factory des Cinéastes” que a Quinzena de Cineastas organiza, envolvendo, nesta edição, a produtora portuguesa Bando à Parte, de Rodrigo Areias, sediada em Guimarães, e a francesa DW Production, de Dominique Welinski.

O programa consiste na produção, escrita, realização e estreia de quatro curtas-metragens, com jovens estruturas, técnicos e realizadores do norte de Portugal, em parceria com outros tantos cineastas escolhidos pela DW Production.

Os realizadores são André Guiomar, Mário Macedo, Melanie Pereira e Mariana Bártolo, em colaboração com Mya Kaplan (Israel), Dornaz Hajiha (Irão), Alex Mironescu (Roménia) e Guillermo Garcia Lopez (Espanha).

A Quinzena de Cineastas, cuja 55.ª edição decorrerá de 17 a 26 de maio, é um programa independente, paralelo ao Festival de Cannes, organizado pela Sociedade de Realizadoras e Realizadores de Cinema há mais de 50 anos.

Em 2022, a organização decidiu renomear o programa por uma questão de inclusividade, deixando de ser a Quinzena de Realizadores para passar a designar-se Quinzena de Cineastas. O momento acompanhou ainda uma mudança da Direção artística, com a saída de Paolo Moretti e a entrada de Julien Rejl.

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Ainda na programação do Festival de Cinema de Cannes, na secção “Un Certain Regard”, consta o filme “A Flor do Buriti”, da realizadora brasileira Renée Nader Messora e do português João Salaviza, rodado com o povo indígena Krahô, do Brasil.

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