Aristides de Sousa Mendes dá nome a uma praça em Jerusalém

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O antigo Cônsul de Portugal em Bordeaux Aristides de Sousa Mendes, que salvou milhares de judeus do regime nazi, foi homenageado em Jerusalém com a atribuição do seu nome a uma praça pública, disse à Lusa o Embaixador de Portugal. “Tratou-se de mais um reconhecimento de Israel ao papel de Aristides de Sousa Mendes durante o Holocausto”, afirmou o Embaixador Jorge Cabral.

A praça Aristides de Sousa Mendes fica no cruzamento das ruas Torah V’Avoda e Israel Zangwill. “O que é muito importante e simbólico é que possa haver um local público com o nome dele”, acrescentou Jorge Cabral.

O diplomata destacou as anteriores homenagens e reconhecimento do Estado de Israel a Aristides de Sousa Mendes, designadamente quando passou a ser em 1966 um dos ‘Justos Entre as Nações’ – tornando-se o primeiro português a receber tal legitimidade -, e a ter uma árvore plantada com o seu nome na avenida dos Justos Entre as Nações.

Na cerimónia de inauguração da praça, numa parceria entre a Câmara de Jerusalém e a Fundação Sousa Mendes, participaram Moshe Lion, edil de Jerusalém, Gerald Mendes, neto do antigo Cônsul, membros da Fundação – nos Estados Unidos e da filial israelita -, o Embaixador Jorge Cabral e um grupo de familiares de pessoas salvas por Aristides de Sousa Mendes.

Estiveram ainda presentes no evento a ex-Embaixadora de Israel em Portugal, Colette Avital, e o rabino Yaakov Kruger, filho do rabino Chaim Kruger, Presidente da Fundação Sousa Mendes, entre outros.

Antes da cerimónia de dedicação, o grupo visitou o Yad Vashem, onde Gerald Mendes acendeu a ‘Chama Eterna’, “que mantém viva a memória dos que salvam vidas e também dos que morreram e que não devem ser esquecidos”, disse à Lusa Jorge Cabral.

O Yad Vashem é o memorial oficial de Israel para não deixar esquecer as vítimas judaicas do Holocausto.

Além de Aristides de Sousa Mendes, são considerados ‘Justos entre as Nações’ os cidadãos portugueses Joseph Brito-Mendes e sua mulher (em 2004), Carlos Sampaio Garrido (2010) e o padre Joaquim Carreira (2014).

 

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LusoJornal