Home Empresas Clermont-Ferrand: Churrascaria Torigal “de vento em popa” apesar da pandemiaJoseph N’jiokou·9 Junho, 2021Empresas [pro_ad_display_adzone id=”46664″] Carlos Martins é o proprietário da churrascaria Torigal, em Clermont-Ferrand. Desde a sua abertura em 2000, o estabelecimento é um negócio de família. A empresa foi uma novidade na cidade porque, mesmo se as churrascarias são muitas conhecidas em Portugal, são muito menos em França. Nascido em Braga, Carlos Martins chega a França em 1971, com apenas 7 anos de idade, porque os pais já cá estavam há um ano. Depois de ter trabalhado na construção civil, quando a mãe abriu um restaurante português, foi trabalhar com ela, como barman. Em 2000 cria a sua “rotisserie” com a mãe e a irmã. Mas foi Carlos Martins que teve a ideia de fazer o estabelecimento porque viu que em Portugal a churrascaria funcionava bem. “Quando eu vi que a minha mãe estava aborrecida, tive a ideia de criar a churrascaria e fui ver como funcionava” explica ao LusoJornal. Ele próprio também fez as obras do restaurante. Hoje a churrascaria emprega dez pessoas, incluindo o seu próprio filho, tornando-o num verdadeiro negócio de família. Aberto há 21 anos, é especializado em pratos portugueses. No menu propõe frango marinado e assado, costelas de porco, bacalhau e muitas outras especialidades portuguesas. Os produtos utilizados na cozinha do Torigal são provenientes da agricultura da Auvergne, com o rótulo vermelho. Desde o início, a clientela correspondeu. A propósito, Carlos Martins confia ao LusoJornal que “o negócio está de vento em popa”. A clientela do Torigal é bastante diversificada porque há portugueses, africanos e também franceses que vão de férias a Portugal e descobrem lá as churrasqueiras. Os clientes parecem satisfeitos com a atmosfera e com a qualidade dos produtos. Durante o primeiro confinamento o Torigal teve de fechar portas durante 7 semanas, mas como não é um restaurante – de facto só faz comida para fora – conseguiu reabrir. Além disso, tem direito a ajuda estatal através do desemprego parcial. Mesmo se o volume de negócios diminuiu um pouco, Carlos Martins pode continuar a trabalhar, contrariamente a outros restaurantes que tiveram de fechar as portas. Assim, apesar da situação atual, o Torigal parece ter um longo e belo futuro pela frente. [pro_ad_display_adzone id=”41079″]