Home Comunidade Empreendedor francês vai dar nova vida ao Mosteiro de São Salvador de Travanca em AmaranteCarlos Pereira·17 Junho, 2020Comunidade No passado dia 13 de março, no momento em que Portugal e a França se preparavam para entrar em confinamento, o investidor francês Jean-Claude Frajmund, assinou o contrato de concessão do Mosteiro de São Salvador de Travanca, em Amarante, no âmbito do programa Revive. No quadro do programa Revive, o Governo português identificou uma série de monumentos que estavam em mau estado degradação e ao abandono, para os cederem em concessão a investidores que valorizem estes espaços. É o caso do Mosteiro de São Salvador de Travanca, fundado no século XII, que integra uma das mais belas torres medievais portuguesas e faz parte do percurso cultural da Rota do Românico. Jean-Claude Frajmund vai reabilitar o Mosteiro e convertê-lo num estabelecimento hoteleiro de 4 estrelas, com cerca de 40 quartos, num investimento estimado em aproximadamente 2,3 milhões de euros. O projeto turístico “deverá aliar a história do imóvel e o ambiente medieval, ao conforto e sofisticação da modernidade, com uma componente de saúde e bem-estar”, tendo abertura prevista para o início de 2023. O concurso público foi aberto em 2019 para a concessão do Mosteiro “com vista à realização de obras incluindo de infraestruturas, e posterior exploração para fins turísticos como estabelecimento hoteleiro, estabelecimento de alojamento local, na modalidade de estabelecimento de hospedagem, ou outro projeto de vocação turística”. A conceção foi atribuída pelo período de 50 anos. Jean-Claude Frajmund vai investir cerca de 2,3 milhões de euros para uma área de construção de 4.248,96 m2 e vai passar a pagar uma renda anual de 27.618,00 euros. O Mosteiro de São Salvador de Travanca foi abandonado em 1834 pela Ordem Beneditina, na sequência de políticas liberais do Marquês de Pombal, que ditaram a extinção das ordens monásticas, mas já no século XV viveu outro período de decadência. Em 1939 foi concluída uma intervenção da então Direção-Geral dos Edifícios e Monumentos Nacionais e passou a ser dependência hospitalar durante 50 anos. Foi ainda cadeia e escola. Agora vai ser hotel de 4 estrelas. [pro_ad_display_adzone id=”37510″]