Home Cultura Josef Nadj, Franco-Húngaro, expõe em PortugalMarco Martins·30 Dezembro, 2018Cultura Josef Nadj, artista de origem húngara, radicado em França há mais de 30 anos, vai expor em Portugal “Mnémosyne” (“Memória de um mundo”), uma exposição fotográfica e um espetáculo. O coreógrafo e artista plástico, estreia-se em Portugal, no dia 5 de janeiro, no Mosteiro de São Bento da Vitória, no Porto. O artista vai primeiro apresentar uma exposição fotográfica e, depois, uma performance, que se apresentam pela primeira vez em território português, após a estreia na Biennale de la Danse de Lyon 2018, no passado mês de setembro, no Musée des Beaux-Arts, da cidade francesa. A exposição vai decorrer de 5 a 25 de janeiro, enquanto o espetáculo para maiores de 14 anos vai poder ser visto de 17 a 20 de janeiro. Josef Nadj já apresentou em Portugal os quadros vivos de “Les Corbeaux” em 2011 e o espetáculo de teatro artesanal e poético de “ATEM le soufflé” em 2012. “Mnémosyne” é um “tributo pessoal e transversal a Atlas”, o projeto inacabado do historiador alemão de arte Aby Warburg. A apresentação de “Mnémosyne” no Porto é a primeira da obra, desde a estreia em Lyon, abrindo uma digressão que também passa por Cherbourg, Brest, Bruxelas e Paris, ao longo do primeiro semestre. Quem é Josef Nadj? Josef Nadj nasceu em Kanjiza em Voivodine, enclave de língua húngara, na Sérvia. Formado em Belas-Artes, em Budapeste na Hungria, fixou-se em Paris, no início dos anos de 1980. Estreou-se como coreógrafo com “Canard Pékinois” em 1987, o primeiro de cerca de 40 espetáculos criados desde então, levados a palcos de mais de 50 países, num trabalho em que combina a sua formação plástica, com a dança. Josef Nadj foi artista convidado de iniciativas como o Festival d’Avignon e a Quadrienal de Praga, dirigiu o Centro Nacional de Coreografia de Orléans em França, de 1995 a 2016, e fundou a sua própria companhia, Atelier 3+1, em 2017.