Josef Nadj, Franco-Húngaro, expõe em Portugal

Josef Nadj, artista de origem húngara, radicado em França há mais de 30 anos, vai expor em Portugal “Mnémosyne” (“Memória de um mundo”), uma exposição fotográfica e um espetáculo.

O coreógrafo e artista plástico, estreia-se em Portugal, no dia 5 de janeiro, no Mosteiro de São Bento da Vitória, no Porto.

O artista vai primeiro apresentar uma exposição fotográfica e, depois, uma performance, que se apresentam pela primeira vez em território português, após a estreia na Biennale de la Danse de Lyon 2018, no passado mês de setembro, no Musée des Beaux-Arts, da cidade francesa.

A exposição vai decorrer de 5 a 25 de janeiro, enquanto o espetáculo para maiores de 14 anos vai poder ser visto de 17 a 20 de janeiro.

Josef Nadj já apresentou em Portugal os quadros vivos de “Les Corbeaux” em 2011 e o espetáculo de teatro artesanal e poético de “ATEM le soufflé” em 2012.

“Mnémosyne” é um “tributo pessoal e transversal a Atlas”, o projeto inacabado do historiador alemão de arte Aby Warburg.

A apresentação de “Mnémosyne” no Porto é a primeira da obra, desde a estreia em Lyon, abrindo uma digressão que também passa por Cherbourg, Brest, Bruxelas e Paris, ao longo do primeiro semestre.

 

Quem é Josef Nadj?

Josef Nadj nasceu em Kanjiza em Voivodine, enclave de língua húngara, na Sérvia. Formado em Belas-Artes, em Budapeste na Hungria, fixou-se em Paris, no início dos anos de 1980.

Estreou-se como coreógrafo com “Canard Pékinois” em 1987, o primeiro de cerca de 40 espetáculos criados desde então, levados a palcos de mais de 50 países, num trabalho em que combina a sua formação plástica, com a dança.

Josef Nadj foi artista convidado de iniciativas como o Festival d’Avignon e a Quadrienal de Praga, dirigiu o Centro Nacional de Coreografia de Orléans em França, de 1995 a 2016, e fundou a sua própria companhia, Atelier 3+1, em 2017.