Legislativas’22: Associação Também Somos Portugueses (TSP) diz que o voto digital é a solução

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A associação Também Somos Portugueses (TSP) defendeu esta semana, num comunicado enviado às redações, o voto digital “como meio de ultrapassar definitivamente o problema dos muitos milhares de Portugueses – dentro e fora de Portugal – que não vão conseguir votar nas próximas eleições legislativas”.

A TSP é uma associação cívica internacional “que defende os direitos dos milhões de Portugueses no estrangeiro”. Nasceu como “movimento” e oficializou-se recentemente com o estatuto de associação. Já está implantada em Portugal, França, Bélgica, Países Baixos, Luxemburgo, Reino Unido, Alemanha, Brasil e Estados Unidos.

A associação diz que há centenas de milhares de Portugueses que estão neste momento em risco de não poderem votar. “Em Portugal, prevê-se que centenas de milhares de Portugueses estarão confinados no dia das eleições. Ou não poderão votar, ou ser-lhes-á dada a possibilidade de votar mesmo assim, o que colocará em risco os outros eleitores e os membros das mesas de voto” diz o comunicado enviado às redações. “No estrangeiro, os Portugueses votam principalmente por voto postal. Esta poderia ser uma possibilidade em Portugal, mas é um processo que demora algum tempo a organizar”.

A TSP explica que fora de Portugal este sistema já funcionava mal em vários países. “Nas últimas eleições legislativas não chegou praticamente nenhum voto da África do Sul. Neste momento, devido à pandemia, o sistema postal está próximo do colapso em países tão evoluídos como o Reino Unido”. Por isso, a associação cívica Também Somos Portugueses, receia que, apesar dos esforços da Administração eleitoral, o número de votos da emigração anulados bata recordes por chegarem fora do prazo.

Desde o seu nascimento como movimento para a simplificação do recenseamento e voto dos emigrantes que a agora TSP defende o voto eletrónico remoto para a emigração. Essa luta tem tido progressos, pois o Ministério da Administração Interna, em conjunto com a Agência da Modernização Administrativa e o Ministério dos Negócios Estrangeiros têm estado a trabalhar em conjunto num piloto de voto digital para as próximas eleições para o Conselho das Comunidades Portuguesas. “Infelizmente a dissolução da Assembleia da República atrasou o processo”.

A TSP defende que o voto digital “é a solução para os problemas do atual sistema eleitoral, que na prática retira o direito constitucional do voto a milhares e milhares de Portugueses”.

“Portugal é um país inovador e com técnicos de nível mundial, que podem produzir um sistema de voto eletrónico remoto seguro, testado e auditável. A TSP lamenta que o atraso na adoção desta solução deixe o país na situação em que se encontra neste momento”. Por isso, a associação apela aos futuros representantes da Nação, “que na próxima legislatura assumam a sua dívida perante os que não vão conseguir votar, e alterem a lei eleitoral de forma a permitir em breve o voto digital que todos os Portugueses merecem”.

 

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LusoJornal