O Arco do Triunfo não tinha tanta gente como se podia esperar, mas a homenagem ao Soldado desconhecido teve a dignidade que merecia ter. O Presidente Marcelo Rebelo de Sousa e o Primeiro Ministro António Costa, chegaram juntos à rotunda mais conhecida de Paris. A espera estava a Maire de Paris, Anne Hidalgo, a Secretária de Estado francesa da Defesa e o Governador Militar de Paris.
Debaixo do Arco do Triunfo, entre representantes de entidades como o Núcleo de Paris da Liga dos Combatentes, encontravam-se a assistir alguns descendentes de soldados portugueses que participaram no conflito mundial, o Chefe do Estado-Maior General das Forças Armadas, Almirante António Silva Ribeiro, o Ministro da Defesa, José Azeredo Lopes, além de Deputados de todos os Partidos portugueses com assento parlamentar.
Antes do Presidente da República chegar, foi lembrado aos participantes que a cerimónia do «reavivar da chama» tem lugar todos os dias, à mesma hora, desde 1923.
Os Hinos de Portugal e da França foram cantados pelos alunos das 4 Secções internacionais portuguesas de Saint Germain-en-Laye, Paris Montaigne, Paris Balzac e Chaville. Depois fez-se um minuto de silêncio.
Num dos espaços laterais do Arco do Triunfo estavam dezenas de autarcas portugueses que se associaram a esta homenagem ao Soldado desconhecido, no quadro das comemorações do centenário da Batalha de La Lys.
As invocações da participação portuguesa na Primeira Guerra Mundial prosseguem hoje, segunda-feira, no Cemitério Militar Português de Richebourg, no norte de França, nas quais participará também o Chefe de Estado francês, Emmanuel Macron.
[pro_ad_display_adzone id=”9235″]