Lusa / Filipe Farinha Home Ensino Petição pede ensino de português no estrangeiro “de qualidade e gratuito”Lusojornal·28 Outubro, 2020Ensino [pro_ad_display_adzone id=”46664″] Uma petição a reivindicar o ensino “de qualidade e gratuito” da língua portuguesa no estrangeiro foi ontem formalmente entregue na Assembleia da República, depois de ter reunido mais de 4.500 assinaturas. A revogação da propina no ensino de português no estrangeiro é uma das reivindicações do documento, informaram os signatários, em comunicado enviado à Lusa. A petição “Português para Todos – Pelo direito das nossas crianças e jovens a um Ensino de Português no Estrangeiro de qualidade e gratuito” pede também que estrangeiros e portugueses residentes fora do país tenham políticas diferenciadas no ensino da língua. “Pretende-se que cada um dos públicos-alvo referidos tenha as suas próprias políticas de ensino de português, nomeadamente com uma resposta institucional adequada”, exigem os peticionários, na nota divulgada. No documento é também reclamado que os Portugueses residentes fora da Europa “deixem doravante de serem excluídos deste processo educativo, com o alargamento da rede do Ensino de Português no Estrangeiro para crianças portuguesas e lusodescendentes a residir fora do velho continente”. “Portugal e Suíça foram os países que mais contribuíram respetivamente com mais de 1.000 e 800 assinaturas. A Bélgica superou as 500 assinaturas enquanto que a Argentina, França e Alemanha obtiveram mais de 300 assinaturas cada. Destaque ainda para o Reino Unido, Andorra e Luxemburgo que praticamente alcançaram as 200 assinaturas. Suécia, Estados Unidos da América, Espanha, Venezuela, Canadá e demais 36 países de 5 continentes também contribuíram grandemente para que a petição pudesse ser apresentada ao Parlamento” explicou o Conselheiro das Comunidades Pedro Rupio, Presidente do CCP / Europa ao LusoJornal. Na semana passada, o Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, promulgou a segunda versão de um diploma que altera o direito de petição, aumentando de 4.000 para 7.500 o número de assinaturas necessárias para que estas iniciativas sejam discutidas em plenário. [pro_ad_display_adzone id=”38158″]