Presidenciais’21: Presidente do CCP elogia participação dos emigrantes e pede voto postal

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O Presidente do Conselho das Comunidades Portuguesas (CCP), Flávio Martins, elogiou no sábado a participação dos emigrantes portugueses nas eleições presidenciais, tendo saudado “o repto pelo voto postal” do Chefe de Estado eleito.

Numa publicação nas redes sociais, Flávio Martins saudou a “desmaterialização dos cadernos eleitorais e o registo informático”, que “facilitaram a votação” e aumentaram o universo eleitoral das Comunidades portuguesas.

O Presidente do CCP destacou a elevada participação dos Portugueses no estrangeiro, “mesmo com o voto exclusivamente presencial, pandemia, deslocações limitadíssimas e reduzidas mesas de voto”.

“Portanto, há que se comemorar e melhorar as condições para que esse número seja geometricamente ampliado nas próximas eleições, o que foi destacado pelo Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, inequívoca e retumbantemente (re)eleito, ao lançar o repto pelo voto postal nas Comunidades para as próximas Presidenciais, durante seu discurso da vitória”, sublinhou o Presidente do CCP.

Flávio Martins assinalou que o CCP tem proposto a pluralidade das modalidades de voto – como nos formatos presencial, postal e eletrónico – para todos os atos eleitorais, assim como “o desdobramento das assembleias de voto”, permitindo a utilização de Consulados honorários ou de Associações registadas para as permanências consulares, bem como a “ampla e prévia divulgação dos atos eleitorais e seus procedimentos em linguagem clara”.

O Presidente do CCP apontou que em 25 de novembro foi enviada uma “carta assinada pela totalidade dos Conselheiros” ao Governo, à Comissão Nacional de Eleições, aos Partidos políticos com representação parlamentar e à Presidência da República com estas propostas, mas que ainda que de forma atempada, “pouco resultou”.

Nesse sentido, Flávio Martins apelou para que não se coloque a culpa da abstenção nas Comunidades. “Só não apontem o dedo que as Comunidades não querem votar; a responsabilidade do absenteísmo elevado é de todos”, acrescentou.

As eleições presidenciais de 24 de janeiro tiveram cerca de 170 mesas de voto em 150 serviços consulares no estrangeiro, um aumento de perto de 30% relativamente ao número de mesas de voto constituídas em 2016 (121), mas ainda assim insuficiente para o CCP.

Segundo dados do Ministério da Administração Interna, há até agora registo de 29.114 votos no estrangeiro, não havendo ainda resultados de um Consulado.

 

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