Prisão perpétua para Nordahl Lelandais pela morte de Maëlys de Araújo

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Chegou ao fim o julgamento de Nordahl Lelandais, o homem que matou a lusodescendente Maëlys de Araújo na noite do dia 26 de agosto de 2017. Durante três semanas prometeu contar o que se passou na noite em que tirou a criança de uma festa de casamento, alegadamente para lhe mostrar os cães que tinha em casa. Prometeu, mas não contou.

Mesmo assim, a pena não deixa dúvidas: prisão perpétua, sabendo que pelo menos nos próximos 22 anos não pode sair da cadeia.

Tanto a família como a justiça queriam compreender o que se passou nessa noite, durante os 40 minutos em que a criança de 8 anos esteve com o homem de 39 anos no carro. Nordahl Lelandais confessou ter assassinado a criança, mas teria também violado? Não se sabe. Diz que explicará mais tarde, perdendo a oportunidade de o ter feito durante o julgamento.

O corpo da criança foi encontrado seis meses depois de ter desaparecido, quando já não foi possível perceber as causas exatas da morte.

A família desfez-se com este caso. Os pais separaram-se. Mas tanto a mãe, francesa, como o pai, português, da criança, estão destroçados. Era visível o desconforto, a incompreensão e sobretudo a saudade da filha que perderam para sempre.

Nordahl Lelandais apenas deixou uma frase: “Como já disse, reconheço a integralidade dos atos que me são incriminados, com sinceridade”. E saiu, algemado e escoltado. Já tinha sido julgado e inculpado pela morte de um jovem militar, e ainda vai ter de responder por alegados atos sexuais em direção de duas adolescentes da sua própria família.

O advogado da mãe da criança resumiu aos jornalistas: mais do que uma punição, a prisão deste homem é um alívio para a população.

 

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LusoJornal