Virginie Vila Verde vulgarizadora das tradições portuguesas em terras gaulesas

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Nascida em Roubaix de pais originários do Minho, Virginie Vila Verde, através das suas atividades voluntárias é uma divulgadora incansável das tradições portuguesas em França.

Virginie Vila Verde nasceu no seio de uma família onde o folclore português sempre fez parte de uma certa arte de vida e dança desde a tenra idade de cinco anos.

Com o passar dos anos nasceu na mente de Virginie Vila Verde o desejo de fazer folclore e de o apresentar de uma forma menos convencional, mas mais próxima da realidade, um folclore teatral que coloca no palco cenas da vida e seus afazeres. Nasce desta ideia o grupo Vivências do Minho de Tourcoing.

Das pesquisas de Virginie Vila Verde, o grupo criado em 2015 passa a apresentar atos da vida do passado com trajes de outros tempos. Trajes que alguns deles têm um século.

Paralelamente às Vivências do Minho, Virginie Vila Verde funda o grupo de cavaquinhos “Os Bate n’avó”, uma forma de honrar este instrumento bem português, que associado ao canto, rememora cantares dos nossos pais, avôs e mesmo para lá destes.

À pergunta sobre a situação do folclore português, pondo de lado a pandemia atual, Virginie Vila Verde responde que “estamos a atravessar uma fase transitória, dado que aqueles e aquelas que até agora transmitiam de forma oral as tradições e saberes populares do folclore, estão a desaparecer. Contudo os meios técnicos, gravações, blogs, permitem fazer perdurar o rico e diverso folclore português”.

“Em França os centros onde o folclore português é lembrado e praticado estão relacionados com a densidade dos Portugueses ou lusodescendentes” diz Virginie Vila Verde.

A nível do Norte de França, Virginie Vila Verde, observa uma certa “decadência”, o seu grupo sendo convidado em muitas ocasiões a festividades portuguesas e francesas.

O amor por Portugal, Virginie Vila Verde não o limita a estas duas atividades já que anima diversas páginas Facebook sobre as tradições portuguesas, sendo seguida por mais de 18 mil internautas. Um trabalho de pesquisa que já é uma referência sobre: “Trajes do povo em Portugal”, “Memórias do povo em Portugal”, “Crianças do povo em Portugal” e “Cancioneiro do povo em Portugal”.

Como tudo isto não chegasse, Virginie Vila Verde faz também parte do Comité France Portugal Hauts-de-France.

Com a pandemia que atravessamos, certas atividades estão ao “ralenti” ou mesmo paradas, contudo afirmamos que “as Vivências do Minho e Os Bate n’Avó são bens a proteger, a fazer perdurar, que vão reflorir assim que vencermos a pandemia”.

 

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LusoJornal