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Regiões portuguesas reforçam presença na Festa das Vindimas de Montmartre

Regiões portuguesas apostam, pelo terceiro ano consecutivo, na presença numa das festas mais simbólicas do vinho em França, Festa das Vindimas de Montmartre, por onde passam mais de 500 mil pessoas, não só para mostrar os seus produtos, mas também para promover o turismo.

“É uma ocasião para promovermos os recursos do nosso território, não só da cidade da Guarda, mas de toda a região que tem cada vez maior afirmação no plano da produção vitivinícola, com produção de vinhos de grande qualidade. Também aproveitamos para apresentar a candidatura da Guarda, mais 16 municípios, a Capital Europeia da Cultura de 2027”, disse Vitor Amaral, vereador da Cultura e Turismo do município da Guarda, em declarações à agência Lusa.

A Guarda vai estrear-se entre 11 e 13 de outubro na Festa das Vindimas, no bairro de Montmartre, em Paris, mas não será a única cidade portuguesa aí representada, já que Portugal conta com a maior representação no evento.

Numa das festas mais emblemáticas do vinho em França – Montmartre ainda tem vinhas e produz anualmente vinho –, também vão marcar presença a Comunidade Intermunicipal do Tâmega e Sousa, a Comunidade Intermunicipal do Oeste, Palmela, Torres Vedras, Reguengos de Monsaraz, Pinhel, Lagoa, Albufeira, Lagos, AMPV – Associação dos Municípios Portugueses do Vinho, RECEVIN – European Network of Wine Cities e a Confraria do Vinho de Carcavelos.

“Já há efetivamente [em Portugal] uma certa fama deste evento, que é um dos maiores eventos organizados pela Câmara de Paris. O facto de ter dado destaque a Portugal em 2017 [quando foi país convidado], está a instalar a presença do país no evento. Temos constatado isso porque há muito mais interesse junto dos municípios em Portugal”, disse Dina Carvalho Sanches, cofundadora do My Genuine Portugal, que organiza a presença portuguesa neste certame.

Além da mostra dos produtos nacionais, que acontece num percurso especial chamado Percurso da Degustação, junto à igreja do Sacré Cœur, as regiões querem dar-se a conhecer nas suas diferentes valências.

“A nossa região é a região dos vinhos verdes e naturalmente que aproveitamos esta festa, já que é um dos eventos mais mediáticos e conhecidos de França. Além do potencial vinícola, damos também a conhecer o nosso território porque sabemos que os visitantes desta festa são um público internacional”, indicou Telmo Pinto, primeiro-secretário da Comunidade Intermunicipal do Tâmega e Sousa, que participa no evento desde 2017.

Esta festa, segundo o responsável local, tem proporcionado “novos mercados e novos clientes” aos produtores de vinho verde assim como missões de empresários lusodescendentes e franceses à região.

Manter maior contacto com a comunidade portuguesa é também um dos incentivos da Guarda, que procura apoios internacionais para a sua candidatura a Capital Europeia da Cultura.

“Uma das dimensões fundamentais deste trabalho é a internacionalização e a ligação à diáspora”, reforçou Vítor Amaral, referindo que a Guarda vai ainda organizar na capital francesa um encontro no dia 12 de outubro com o tema “17 pontos que se ligam para abrir fronteiras”, onde estará presente o autarca Carlos Chaves Monteiro, assim como associações da comunidade portuguesa em França.

A mostra de produtos nacionais na Festa das Vindimas vai ser acompanhada por atuações do grupo alentejano Al-Canti e pela Tuna Académica Tôna-Tuna, do Instituto Politécnico de Bragança.

 

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