LusoJornal / Mário Cantarinha

Tony Gama está a trabalhar num novo álbum

Tony Gama, um dos mais conhecidos cantores de opereta, habituado aos estúdios de televisão nos anos 80, também cantor de fado de Coimbra, está agora a preparar um novo álbum, mas face às incertezas relacionadas com o fim da pandemia de Covid-19, ainda não tem data prevista para o lançamento.

Tony Gama seguiu os passos de Luís Mariano, cantando obras de Francis Lopez e de Guy Motta. Radicado em França há muitos anos, passou o período de confinamento em casa, “aproveitando para pôr as coisas em ordem, arranjar o jardim, selecionar os excessos acumulados, pôr as fotos em ordem, escrever, compor, ler,…” diz ao LusoJornal.

Tony Gama diz que teve algumas animações anuladas. “Tudo é importante! Mas a vida é muito mais!”. No entanto, considera que o regresso à atividade “vai-se fazer quando houver segurança e a vida o permitir. Pelo momento ninguém sabe como é que o amanhã vai despertar”.

Por isso, aproveitou este momento para “ir criando novas ideias de canções e preparando um novo álbum”.

Tony Goma diz-se “sereno”, mas preocupado, “sobretudo com os mais jovens, vou esperando novos dias… mas sei que depois disto, a vida vai levar muito tempo a renascer desta pandemia. Espero que isto faça refletir o ser humano, é uma amostra do quanto somos insignificantes no Universo! Num instante, rico ou pobre, tudo para! Tudo fica! E nada se leva! A não ser a saudade que fica, o amor se o destes, e o bem que fizestes” contou ao LusoJornal.

Tony Gama perdeu a mulher, com quem mantinha uma relação de amor fusional e ficou bastante abatido. “Agora espero poder beijar os meus filhos e netos o mais depressa possível, sem medo e confiante no futuro deles e vê-los viver felizes, sem receios, poder festejar os aniversários juntos e não através dos telefones! Abraçar os meus amigos e familiares e esperar que os homens e mulheres despertem no ‘novo mundo’ e sejam melhores”. E, numa entrevista ao LusoJornal diz que “quanto a mim, vou tentar viver com serenidade, mas a fundo a vida”.

 

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