Home Cultura Ana Paula Laborinho cessa funções de Presidente do Instituto CamõesCarlos Pereira·31 Outubro, 2017Cultura A Presidente do Instituto Camões, Ana Paula Laborinho, cessa hoje funções, depois de estar há quase 8 anos à frente do Instituto que promove a Língua e agora também a Cooperação para o Desenvolvimento. «Foram tempos de grandes dasafios que procurei aproveitar para ainda maior projeção da Institutição nos domínios da cooperação para o desenvolvimento, da língua e da cultura» diz Ana Paula Laborinho no último dia em que Preside o Instituto Camões. Ana Paula Laborinho assumiu a Presidência do Instituto Camões no dia 1 de janeiro de 2010. No dia 15 de abril de 2012, aquela instituição passou a chamar-se Camões, Instituto da Cooperação e da Língua. Agora, Ana Paula Laborinho parte «para outro desafio» já que vai para a Organização dos Estados Ibero-Americanos (OEI) para a Educação, Ciência e Cultura. Em jeito de balanço, Ana Paula Laborinho diz que «neste momento, a rede Camões Língua & Cultura está presente em 84 países, disponto de 78 Centros de língua portuguesa, 20 Centros culturais portugueses, 46 Cátedras e 18 Coordenações de ensino. Mantemos cooperação ativa com 401 instituições de ensino superior e organizações internacionais, onde apoiamos 688 docentes e 95.000 alunos. Também no ensino não superior, temos assistido a um aumento do interesse pelo Português Língua Estrangeira, desenvolvendo projetos em 15 países onde apoiamos 1.013 professores e 90.000 alunos. A esta rede, junta-se o ensino promovido junto das Comunidades portuguesas e lusodescendentes, alcançando 72.000 alunos em 3.850 cursos com 970 docentes». Quanto à área do apoio ao desenvolvimento, Ana Paula Laborinho salienta «o incremento do número de projetos com financiamento europeu, atualmente 23 projetos, alguns de âmbito regional, além de 80 projetos bilaterais, abrangendo um total de 11 países, além do apoio a 40 Projetos de Desenvolvimento e 20 Projetos de Educação para o Desenvolvimento, no âmbito das Linhas de Financiamento, abrangendo 29 Organizações Não-Governamentais para o Desenvolvimento».