Carlos Oliveira reuniu o Conselho Consultivo da área consular de Paris

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No passado sábado, dia 19 de junho, reuniu, na Sala Eça de Queirós do Consulado Geral de Portugal em Paris, o Conselho Consultivo da área consular. Apesar do Cônsul Geral Carlos Oliveira já ter assumido funções há mais de um ano, chegou à capital francesa precisamente quando o posto teve de suspender o atendimento ao público e desde então tem concentrado as suas atenções na gestão do Consulado e na aplicação das regras sanitárias. Só agora pode reunir o seu órgão de consulta porque queria que a primeira reunião fosse presencial.

Composto por elementos da Comunidade Portuguesa desenvolvendo as mais diversas atividades e provenientes de diferentes regiões da área de jurisdição, este Conselho tem como função “produzir informações e pareceres sobre as matérias que afetem os portugueses residentes na área de jurisdição, assim como elaborar e propor recomendações respeitantes à aplicação das políticas dirigidas às Comunidades portuguesas”.

Dos 15 elementos do Conselho consultivo, apenas esteve ausente Mário Castilho, dirigente associativo de Pontault-Combault. Lá estava o Reitor do Santuário de Nossa Senhora de Fátima de Paris Nuno Aurélio, a representante da Associação dos Graduados Portugueses em França (AGRAFr) Ana Rita Furtado, o jornalista e Diretor do LusoJornal Carlos Pereira, o Diretor Geral da France Invest, do grupo Alves Ribeiro, Miguel Góis, a Delegada da associação Cap Magellan Luciana Gouveia, o Presidente da Câmara de comércio e indústria franco-portuguesa (CCIFP) Carlos Vinhas Pereira e o Diretor Geral da rádio Alfa Fernando Lopes. Estava também Beatriz Peixoto de Rouen, Manuel Ferreira de Nantes, Fátima Sampaio de Soissons e a médica Maria João Santiago Ribeiro, de Tours.

Para além do Cônsul Geral de Portugal em Paris, Carlos Oliveira, que preside o órgão, e do Cônsul Geral Adjunto Filipe Ramalho Ortigão, integram ainda o Conselho consultivo, por inerência de funções, a Coordenadora do ensino português em França Adelaide Cristóvão e o Adido Social do Consulado Joaquim Rosário.

Na reunião foram abordados diversos assuntos, entre eles o funcionamento e prioridades dos serviços consulares. Tanto o Cônsul geral como o Cônsul geral adjunto explicaram as principais razões que levaram ao aumento do tempo de espera para marcações neste que é o maior Consulado português no mundo: a suspensão do atendimento entre 16 de março e 11 de maio, o facto dos Portugueses irem menos a Portugal e fazerem os documentos em França e por outro lado a gestão dos recursos do Consulado que tem cada vez menos funcionários.

Apesar desta situação, Paris foi o Consulado português que praticou mais atos no mundo em 2020, ultrapassando os 122.000, fazendo 43.000 Cartões de cidadão. Por várias vezes os funcionários consulares também tiveram de ficar de baixa ou de quarentena, mas o funcionamento do Consulado manteve-se.

O Cônsul Geral Carlos Oliveira espera recuperar este tempo de espera até ao fim do ano, com um prometido reforço de funcionários, com o envio dos Cartões do cidadão pelo correio, para casa do utente, e com a transferência anunciada do Centro de atendimento telefónico para Portugal.

Nestas circunstâncias, apesar dos pedidos, as Permanências consulares descentralizadas não devem retomar antes do final do ano.

Durante a reunião foram ainda abordadas questões sobre o movimento associativo, o Programa nacional de apoio ao investimento da diáspora e o ensino do português.

“Verificou-se um debate muito participativo com os Senhores e as Senhoras Conselheiras a apresentarem importantes contribuições, fruto do seu conhecimento e experiência, sobre assuntos de interesse para a Comunidade portuguesa” diz uma nota do posto consular nas redes sociais.

De referir que os membros do Conselho consultivo não recebem qualquer remuneração pelo cargo que desempenham.

 

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LusoJornal