Foi criada em Paris a União Europeia de Escritores de Língua Portuguesa (UEELP)

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A União Europeia de Escritores de Língua Portuguesa (UEELP) acaba de ser criada em Paris por um grupo de escritores lusófonos que vivem fora de seus países, e tem como objetivo de promover na Europa as literaturas de expressão portuguesa.

A UEELP quer “fazer frente às dificuldades de afirmação das nossas literaturas nos mercados europeus, tradicionalmente mais sensíveis às línguas inglesa e espanhola. A UEELP tem como principal objetivo dar o máximo de visibilidade às obras literárias lusófonas” diz uma nota de imprensa enviada hoje às redações.

A Presidente da Direção da nova associação é a escritora e jornalista brasileira radicada em França Mazé Torquato Chotil.

Nascida em Glória de Dourados-MS, morou em São Paulo e vive em Paris desde 1985. Já publicou “Nascentes vivas para os povos Guaran”, “Kaowá e Terena”, “No Crepúsculo da vida”, “Maria d’Apparecida: negroluminosa voz”, “Na rota de traficantes de obras de arte”, “José Ibrahim: O líder da grande greve de 1968”, “Trabalhadores Exilados (1964-1985)”, “Lembranças do sítio”, “Lembranças da Vila”, “Minha aventura na colonização do Oeste” e “Minha Paris Brasileira”. Em francês, foram publicados “Sources vivantes”, “Mon enfance dans le Mato Grosso”, “Maria D’Apparecida – Une Maria pas comme les autres”, “L’Exil ouvrier” e “Ouvrières chez Bidermann”.

O Vice-Presidente é o autor e professor aposentado Marco Guimarães. É autor de 10 romances, alguns dos quais publicados por editoras em Angola, Brasil, Croácia e Itália. A sua experiência nesta área inclui palestras e apresentações em universidades e eventos literários na Alemanha, Angola, Brasil, Itália e França. Foi colunista do jornal Diário do Comércio em Minas Gerais, Brasil.

O Secretário da Direção é o colaborador do LusoJornal Dominique Stoenesco. Nasceu em Besançon, foi professor de português do Ensino secundário público na região parisiense e na Faculdade de Direito de Paris XII – Val-de-Marne. Traduziu para o francês vários livros de autores lusófonos (romance, conto, poesia). É membro correspondente da Academia de Letras de Salvador da Bahia e foi cofundador da revista Latitudes-Cahiers lusophones, em Paris.

A Tesoureira é a escritora e jornalista Marcia Camargos. Tem 32 livros publicados, entre ensaios, biografias, romances e infanto-juvenis, alguns dos quais receberam importantes prêmios literários. Mudou-se para a França em 2016, onde escreveu “La guerre en douceur”, “Est-ce chic de vivre à Paris?” e “L’Haiti c’est ici!” (bilíngues). Colabora com a imprensa brasileira e finalizou um segundo pós-doutorado na Sorbonne sobre os modernistas em Paris nos anos 1920. Atua nos coletivos Alerta França Brasil e nos Mulheres na Resistência.

A ideia da criação da AEEPL consiste em “criar sinergias positivas entre os vários agentes que dão corpo ao meio literário, incluindo escritores, tradutores, bibliotecas, editoras, livreiros, jornalistas e professores”.

A AEELP propõe-se realizar “eventos destinados ao público em geral, tal como a festa literária prevista para o dia 10 de dezembro, em Paris, além de leituras públicas e encontros literários” diz a nota de imprensa. “Pretende-se, assim, mostrar ao público e aos vários agentes culturais não lusófonos a riqueza de uma língua pluricontinental e a diversidade das suas literaturas, que ocupam espaços reais e imaginários, desde a Amazónia ao Mar de Timor, do Deserto do Namibe às ruas de Lisboa”.

 

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LusoJornal