LusoJornal | Mário Cantarinha Home Associações Cultura Popular: Grupo folclórico Amor do Minho de Ablon-sur-SeineMário Cantarinha·11 Dezembro, 2022Associações [pro_ad_display_adzone id=”41080″] Nome da associação: Associação Raízes de Portugal Data de criação da associação: outubro de 2010 Cidade: Ablon-sur-Seine (94) Nome do Presidente: Christophe da Silva Tic-Toc: AmordoMinho04480 Nome do grupo folclórico: Amor do Minho Região: Alto Minho Nome do ensaiador: Michel Passos ______________________ Quando foi criado o grupo? O grupo foi criado em outubro de 2010, ao mesmo tempo da criação da associação. Qual é a região que o grupo representa? Representamos a região do Alto Minho e em particular Ponta da Barca, Arcos de Valdevez, Ponte de Lima e Viana do Castelo. O grupo tem alguma particularidade que se possa destacar? A maior particularidade é mesmo o facto de sermos uma autêntica família, somos muito unidos uns aos outros. O grupo foi criado porque todos temos uma grande paixão pelo folclore, gostamos de partilhar a nossa cultura e interessamo-nos pelas nossas raízes. Mesmo se o ensaiador, Michel Passos, é transmontano de Valpaços, gosta do folclore minhoto. O grupo é federado na Federação do folclore português? Não. Porque é muito rigoroso e nós queremos que esta atividade seja recreativa, que seja um prazer. Quantos elementos tem o grupo? Temos cerca de 35 elementos, desde crianças com 4/5 anos até 60 anos. O grupo já gravou algum CD? Ainda não. Quem sabe? Talvez um dia. Já passámos na televisão, mas seria bom gravarmos um CD. Organizam algum Festival? Sim, mas é muito complicado neste momento em Ablon. Se a Mairie nos emprestar as salas, voltaremos a organizar. Qual a saída que mais marcou o vosso grupo? Foi a saída a Nancy. Fomos mais precisamente a Vendoeuvre-les-Nancy (54), já por duas vezes e uma delas foi este ano. O acolhimento foi 5 estrelas, maravilhoso e hiper-caloroso. Eramos os únicos a representar a Região Parisiense. Quais as principais dificuldades que têm? O que é complicado é mesmo ter salas para festivais. Depois, o contexto de pandemia não ajudou nada e as pessoas agora querem viver de forma diferente. Para alguns, continua o prazer do folclore, mas sem investimento. Tem apoio da Mairie? A Mairie empresta-nos a sala todo o ano, para os ensaios, todos os domingos à tarde. E de Portugal (por exemplo via Consulado), têm apoios? (risos) Porque não? Mas não temos nenhum apoio. Uma ajuda, mesmo se pequena, seria bem bom. Qual é o principal sonho do grupo? Gostávamos de ir um dia a Portugal. Vamos fazer para isso, temos de encontrar os meios, mas é o sonho também do ensaiador Michel Passos, mas temos de encontrar apoios. Quem sabe se um grupo em Portugal nos convida? Gostávamos de ter mais gente no grupo, faltam-nos cantores e também nos faltam rapazes. As raparigas têm mais interesse pelo folclore. Na sua opinião, como se porta o folclore português em França? O folclore português é sempre muito convivial, junta muita gente. Veja, quando uma pessoa toca, lá fora, toda a gente dança. Antigamente também era assim. O folclore tem essa mentalidade de provocar encontros e partilha entre as pessoas. O nosso grupo tem outra particularidade de não anular nunca os compromissos assumidos. Se nos convidam a festivais ou a rusgas, se tivermos um problema, temos de encontrar soluções, é um ponto de honra para nós, mas anular a participação é que não. [pro_ad_display_adzone id=”46664″]