LusoJornal | Mário Cantarinha

Cultura Popular: Grupo folclórico Amor do Minho de Ablon-sur-Seine

[pro_ad_display_adzone id=”41080″]

 

Nome da associação: Associação Raízes de Portugal

Data de criação da associação: outubro de 2010

Cidade: Ablon-sur-Seine (94)

Nome do Presidente: Christophe da Silva

Tic-Toc: AmordoMinho04480

 

Nome do grupo folclórico: Amor do Minho

Região: Alto Minho

Nome do ensaiador: Michel Passos

 

______________________

 

Quando foi criado o grupo?

O grupo foi criado em outubro de 2010, ao mesmo tempo da criação da associação.

 

Qual é a região que o grupo representa?

Representamos a região do Alto Minho e em particular Ponta da Barca, Arcos de Valdevez, Ponte de Lima e Viana do Castelo.

 

O grupo tem alguma particularidade que se possa destacar?

A maior particularidade é mesmo o facto de sermos uma autêntica família, somos muito unidos uns aos outros. O grupo foi criado porque todos temos uma grande paixão pelo folclore, gostamos de partilhar a nossa cultura e interessamo-nos pelas nossas raízes. Mesmo se o ensaiador, Michel Passos, é transmontano de Valpaços, gosta do folclore minhoto.

 

O grupo é federado na Federação do folclore português?

Não. Porque é muito rigoroso e nós queremos que esta atividade seja recreativa, que seja um prazer.

 

Quantos elementos tem o grupo?

Temos cerca de 35 elementos, desde crianças com 4/5 anos até 60 anos.

 

O grupo já gravou algum CD?

Ainda não. Quem sabe? Talvez um dia. Já passámos na televisão, mas seria bom gravarmos um CD.

 

Organizam algum Festival?

Sim, mas é muito complicado neste momento em Ablon. Se a Mairie nos emprestar as salas, voltaremos a organizar.

 

Qual a saída que mais marcou o vosso grupo?

Foi a saída a Nancy. Fomos mais precisamente a Vendoeuvre-les-Nancy (54), já por duas vezes e uma delas foi este ano. O acolhimento foi 5 estrelas, maravilhoso e hiper-caloroso. Eramos os únicos a representar a Região Parisiense.

 

Quais as principais dificuldades que têm?

O que é complicado é mesmo ter salas para festivais. Depois, o contexto de pandemia não ajudou nada e as pessoas agora querem viver de forma diferente. Para alguns, continua o prazer do folclore, mas sem investimento.

 

Tem apoio da Mairie?

A Mairie empresta-nos a sala todo o ano, para os ensaios, todos os domingos à tarde.

 

E de Portugal (por exemplo via Consulado), têm apoios?

(risos) Porque não? Mas não temos nenhum apoio. Uma ajuda, mesmo se pequena, seria bem bom.

 

Qual é o principal sonho do grupo?

Gostávamos de ir um dia a Portugal. Vamos fazer para isso, temos de encontrar os meios, mas é o sonho também do ensaiador Michel Passos, mas temos de encontrar apoios. Quem sabe se um grupo em Portugal nos convida?

Gostávamos de ter mais gente no grupo, faltam-nos cantores e também nos faltam rapazes. As raparigas têm mais interesse pelo folclore.

 

Na sua opinião, como se porta o folclore português em França?

O folclore português é sempre muito convivial, junta muita gente. Veja, quando uma pessoa toca, lá fora, toda a gente dança. Antigamente também era assim. O folclore tem essa mentalidade de provocar encontros e partilha entre as pessoas.

O nosso grupo tem outra particularidade de não anular nunca os compromissos assumidos. Se nos convidam a festivais ou a rusgas, se tivermos um problema, temos de encontrar soluções, é um ponto de honra para nós, mas anular a participação é que não.

 

[pro_ad_display_adzone id=”46664″]

LusoJornal