“Au Brésil, à l’aube… Un combat pour la forêt”, um romance ecologista de François Hainard

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François Hainard conhece bem o Brasil e desde sempre se sentiu fascinado por este país-continente: a língua, as suas gentes e culturas plurais e a natureza extraordinária que faz do país um caso único de diversidade biológica.

No entanto, e sobretudo nos últimos tempos, o Brasil, devido às violências ambientais e sociais que o afligem, levou a que o autor, sociólogo, perdesse um pouco desse fascínio.

O fim dessa lua de mel entre François Hainard e o Brasil levou ao nascimento de um romance/denúncia que combina ficção, realidade e utopia. “Au Brésil, à l’aube… Un combat pour la forêt”, foi editado pela L’Harmattan este mês.

Roberto Jordani, o protagonista, como muitos milhões de brasileiros, nasceu e foi criado numa favela, vivendo num mundo de grande violência. Este paulista, filho da favela, é um lutador de MMA (Mixed Martial Arts) – a abertura do romance retrata um dos seus combates – e um estafeta (motoboy) que passa horas na sua moto a fazer entregas, enfrentado o diabólico trânsito da mais populosa cidade do hemisfério sul do planeta.

O sonho de Roberto, porém, não é ser estafeta ou lutador o resto da vida. Ele deseja ser jornalista. E após muita força de vontade, abnegação e sacrifício (já se sabe como é difícil a um filho da favela sair da terrível espiral de pobreza a que está submetido desde o nascimento e utilizar a educação escolar como forma de ter outra vida), ele lá conseguiu licenciar-se.

Um dia, Roberto descobre um projeto que visa destruir tudo o que resta da Mata Atlântica, bioma de floresta tropical que ocupa uma parte da costa leste, nordeste, sudeste e sul do Brasil e tem vindo a ser destruída sem cessar desde a chegada dos Portugueses até hoje. Homem acostumado à violência, Roberto decide que esta é intolerável, também por ser irreversível. Tomado por uma consciência ecológica recém-descoberta, ele transforma a proteção da Mata Atlântica no combate da sua vida.

Irá Roberto Jordani impedir a destruição da Mata Atlântica e “salvar o mundo”? A resposta encontra-se neste romance ecologista (povoado de frases e expressões em língua portuguesa) no qual os combates contra injustiça social e a injustiça ambiental são dois corações que batem dentro do mesmo corpo.

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LusoJornal