Três artistas franceses na exposição “Uma perspetiva do presente, uma visão do futuro” da Viúva Lamego


O Museu Nacional do Azulejo, em Lisboa, inaugura hoje uma mostra que “reflete sobre o presente e futuro” da fábrica de azulejos Viúva Lamego através de obras de 17 artistas, entre os quais estão os franceses Henriette Arcelin, Hervé di Rosa e Noé Duchaufour- Lawrance.

A exposição acontece no âmbito das celebrações do 175º aniversário da fábrica Viúva Lamego.

Entre as obras apresentadas, “de vários artistas consagrados, bem como de uma nova geração de autores”, algumas foram “especialmente concebidas para a mostra” e outras já estão integradas no “portfólio artístico dos autores”.

A exposição, com curadoria dos investigadores Rosário Salema de Carvalho e Francisco Queiroz, “reflete sobre o presente e futuro daquela que é uma das mais importantes fábricas de azulejo em Portugal, com um papel fundamental na história da azulejaria nacional”.

Entre os 17 artistas estão ainda os portugueses Bela Silva, Vhils, Add Fuel, Rita João (Estúdio Pedrita), Manuela Pimentel, Kruella d’Enfer, Tamara Alves e Oficina Marques (Gezo Marques e José Aparício Gonçalves), a brasileira Adriana Varejão e o suíço Noël Fischer.

A estes, juntam-se os finalistas de um concurso dirigido a novos artistas, lançado no âmbito das comemorações dos 175 anos da Viúva Lamego, André Trafic, Rico Kiyosu e Klasja Habjan.

A exposição abre ao público esta sexta-feira e pode ser visitada até 29 de dezembro.

A Viúva Lamego foi fundada em 1849 por António da Costa Lamego. Seis anos depois ficou pronto o edifício, no Largo do Intendente, em Lisboa, que começou por funcionar como a oficina de olaria de António da Costa Lamego e foi depois convertido em fábrica.

O edifício tem a fachada integralmente forrada a azulejos figurativos e foi entretanto classificado como imóvel de interesse público.

Atualmente a fábrica da Viúva Lamego situa-se na zona da Abrunheira, no concelho de Sintra.

LusoJornal