Momento de Poesia: O Cravo da Revolução


Retrospetiva – Cruzamento da Vida

Cravo Encarnado da Revolução.

Ofereço para Histórica Recordação.

Destino ou Coincidência?

Poesia da História ou Regência?

Cravo – Flor da Divindade –

A maravilhar a Humanidade.

A Resposta somente Deus conhece.

O Enigma a Vida enaltece.

25 de Abril conta seu Fado –

Revolução do Cravo Encarnado.

De Tavira para Lisboa.

Chegou em Boa Hora.

Ao fim do Dia o Recordar –

A História guardar:

1961/62 – Em Beja o Golpe falhou.

1974 – Caldas da Rainha – Mais Coragem consagrou.

Figueira da Foz confiante –

Quartel Revoltante.

Revolução aconteceu.

História dos Capitães se escreveu.

Duas Senhas Lançadas.

Ainda hoje cantadas.

Discurso de Coragem –

Audaciosa Mensagem:

“Acabar com isto!”

Coluna Militar de Santarém partiu.

Sinal Encarnado viu.

O Passado no Presente:

Na Coluna ilustre Descendente.

Neto do Cônsul de Bordéus.

Conscientes –

Para a Ditadura eram Réus.

Tarde demais para Rendição.

Militares – escolheram Revolução.

Ordem de Fogo entoou.

Somente Eco das Palavras ficou.

Fragata não disparou.

Cristo Rei – a Paz guardou.

Lenço Branco a dialogar –

Para a Nação da Guerra salvar.

Militares com Diplomacia –

Coragem –

Como Tocha ao Vento se acendia.

A Ditadura apresentou Rendição.

A Democracia uma nova Constituição.

Liberdade conseguiu conquistar.

Hoje 50 Anos a festejar.

25 de Abril 1974 –

Ao fim do dia o pensar –

Para a Linha do Horizonte o olhar:

Como outrora os Navegadores,

Descobridores e Conquistadores.

“Volta ao Presente, Rapaz!

Deixa o Passado para trás!”

Militar para Militar olhou.

Na Espingarda com Cravo pegou.

Revolução a viver.

Novo Mundo –

Perante desconhecido Amanhecer.

“Capitães de Abril –

À Nação consagraram Vitória.

Para Portugal e o Mundo –

Escreveram História!

Cavaleiros, Heróis e Guardiães –

Espingarda com Cravo,

para sempre Nossos Capitães.

25 de Abril de 1974,

Revolução dos Cravos”

Um novo Caminho para Portugal.

Glorioso Amanhecer na Capital.

Assim aconteceu.

A Revolução venceu.

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Autora: Isalita Pereira

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De Descendência Alentejana. Com Berço na Alemanha. Finalista da Universidade de Frankfurt am Main. Historiadora com Dedicação à História Universal. A Viver em Portugal e a escrever Cravos da Revolução, Rosas Lusitanas e Históricas Tochas. Uma Aliança entre Poesia e História, que descreve uma Vida, que o Ser Humano pensou, mas o Destino guia, por conseguinte perante enigmáticas e desconhecidas Estradas da Vida.

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Publicação no quadro de 50 jornais pela Revolução ao qual o LusoJornal se associou.