Lusa | Hugo DelgadoPaulo Rangel evocou as vítimas do Bataclan e Emmanuel Macron prestou homenagem a Manuel Dias_LusoJornal·Comunidade·14 Novembro, 2025 O Ministro dos Negócios Estrangeiros, Paulo Rangel, evocou ontem os atentados de 13 de novembro de 2015 em Paris, que fizeram mais de 130 mortos, reafirmando o empenho de Portugal no “combate intransigente e sem tréguas ao terrorismo”. “Dez anos depois, toda a solidariedade às vítimas, às famílias, ao povo francês. Portugal sempre com a liberdade, a democracia, a tolerância e o combate intransigente e sem tréguas ao terrorismo”, escreveu o Chefe da diplomacia portuguesa numa breve mensagem publicada na rede social X por ocasião da efeméride, na qual menciona um dos locais da capital francesa que foi um dos alvos dos ataques jihadistas, a sala de espetáculos Bataclan. França assinalou ontem o 10º aniversário dos atentados terroristas de 13 de novembro de 2015, que fizeram 132 mortos e mais de 350 feridos em Paris. Só na sala de espetáculos Bataclan, onde decorria nesse dia um concerto, morreram 90 pessoas. As cerimónias de homenagem às vítimas começaram ontem de manhã no Stade de France, em Saint-Denis, a norte de Paris, com a presença do Presidente francês, Emmanuel Macron. O Chefe de Estado francês iniciou o dia de recordação no local onde Manuel Dias, um reformado português de 63 anos que fazia trabalhos ocasionais como motorista, foi a primeira vítima dos atentados, quando um bombista suicida fez-se explodir junto a uma das entradas do estádio. As homenagens prosseguiram em vários pontos da capital, incluindo junto dos cafés e restaurantes onde ocorreram ataques e da sala de espetáculos Bataclan, símbolo da tragédia, antes da inauguração de um “jardim da memória” localizado em frente à Mairie de Paris. Numa mensagem na rede social Facebook, Emmanuel Macron recordou o impacto duradouro dos atentados. “Dez anos. A dor permanece. Em solidariedade, pelas vidas interrompidas, pelos feridos, pelas famílias e entes queridos, a França recorda”, escreveu o Presidente, sublinhando que o país “não esquecerá jamais” as vítimas do 13 de novembro. Os ataques coordenados de 2015, reivindicados pelo grupo Estado Islâmico, foram os mais mortais ocorridos em França desde a II Guerra Mundial.