Estudantes da Universidade Clermont Auvergne visitaram centros diplomáticos e culturais em Paris


Nos dias 29, 30 e 31 de maio, um grupo de estudantes representantes das três formações do Departamento de português da Universidade Clermont-Auvergne visitaram algumas embaixadas e polos da diplomacia cultural em Paris. Esta 3ª iniciativa foi organizada pelo professor André Martins Stahlhauer, Leitor do Instituto Guimarães Rosa, com ajuda de Andreia Teixeira Farias, Leitora do Instituto Camões.

A visita começou na Embaixada do Brasil, onde os universitários foram acolhidos pela Secretária responsável da educação, Helena Melchionna, que apresentou na mesma ocasião uma visão global do Brasil a partir dos livros dos académicos brasileiros Rubens Ricupero, Frédéric Louault e Boris Fausto.

Depois de um almoço à base de estrogonofe na cantina da Embaixada brasileira, a tarde começou com uma visita à Casa de Portugal André de Gouveia, na Cidade universitária internacional de Paris, que acolhe também a biblioteca Calouste Gulbenkian, onde os alunos puderam ver a preparação da exposição sobre as diversas edições e traduções de Os Lusíadas e visitaram uma exposição sobre o Dia da Língua Portuguesa e outra sobre o 25 de Abril.

Ainda na Cité universitaire internationale de Paris, os estudantes acabaram a visita pela Casa do Brasil, onde puderam apreciar a obra arquitetónica de Le Corbusier e de Lúcio Costa.

O dia seguinte foi animado pela Livraria portuguesa e brasileira das edições Chandeigne, com o próprio Diretor-fundador, Michel Chandeigne, que acolheu o grupo ‘clermontois’ com as suas inumerosas edições. De seguida os estudantes almoçaram na Nossa Churrascaria, momento onde puderam degustar frango grelhado e pastéis de nata.

Para acabar a estadia em Paris, os estudantes visitaram a Embaixada de Portugal, onde foram guiados pelas Conselheira cultural Isabel Corte-Real e Conselheira para o ensino de português, Isabel Sebastião, através das obras presentes. No fim da visita, o Embaixador José Augusto Duarte fez a surpresa de dialogar com os universitários à volta do tema da aprendizagem do português no ensino superior.

Esta imersão memorial, histórica, diplomática, cultural e linguística deu a oportunidade aos estudantes nas áreas diplomáticas da língua, da literatura e da cultura de se aproximarem ainda mais dos espaços onde se trabalha a divulgação cultural.