Legislativas: José Sebastião é candidato do MAS pelo círculo da Europa

José Sebastião, ex-membro do Conselho das Comunidades Portuguesas, eleito na Suíça onde morava, mas agora a residir em França, é o candidato cabeça-de-lista às próximas eleições legislativas, em representação do Movimento Alternativa Socialista (MAS), pelo círculo eleitoral da Europa.

“A lista MAS é uma lista composta por pessoas que conhecem extremamente bem os problemas dos emigrantes a todos os níveis, administrativo, social, associativo e cultural. É uma lista encabeçada por José Sebastião, Secretário sindical, que tem se demarcado na luta pelos direitos dos trabalhadores” diz uma nota enviada às redações.

José Sebastião está ligado ao meio associativo e cultural, é membro do Conselho de administração da casa Kultura e é Presidente da Associação Lusófona Cidadania Ativa. Tem 49 anos.

A segunda candidata da lista é a escritora Ana Casanova, 52 anos, Presidente da Associação Mulher Migrante Suíça. Seguem-se José Saraiva, Camionista, Presidente da Mesa de Assembleia da Associação Laços e Isabel Canana, 18 anos, estudante para Assistente de Medicina Dentária. Todos residem na Suíça.

No programa eleitoral, o MAS quer mais funcionários para os Consulados de Portugal e diz que o material está “na sua maioria, obsoleto”. Por isso, “o MAS propõe e lutará pelo aumento do número de funcionários consulares e pelo investimento em material adequado e uso de novas tecnologias para melhor servir os utentes para uma reorganização das redes consulares e seus postos fixos”.

O MAS quer também que os Consulados tenham um Gabinete especializado de apoio social, um Gabinete especializado de apoio às mulheres e à comunidade LGBT, que tenham uma Biblioteca gratuita e um Gabinete de apoio
cultural e de apoio aos jovens. Quer ainda um Gabinete do Provedor do emigrante, diz que os 4 Deputados pela emigração são “insuficientes” e quer um Ministério da Emigração. O MAS quer ainda a limitação de mandato dos Deputados a duas Legislaturas e “na mesma família até à 2ª geração, deve existir apenas um só mandato por família e a impossibilidade de nomeação para um cargo público a alguém que já possua um membro da família na vida política”.

Assume ainda que suprime o pagamento da Propina “vergonhosa” no ensino da língua portuguesa e quer que o Conselho das Comunidades tenha mais competências e que “participe na gestão e atribuição do fundo FRI e outros fundos em relação à emigração”.

 

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