Na sua intervenção dentro da Comissão Política Nacional do PS, o antigo candidato a líder do Partido Socialista e antigo Secretário de Estado das Comunidades Portuguesas, José Luís Carneiro, lembrou o trabalho do ainda Deputado que já “permitiu duas maiorias absolutas na Europa”, bem como o que desenvolveu no Conselho da Europa e na coordenação da Comissão dos Negócios Estrangeiros, pedindo uma saudação aos presentes por este percurso.
Paulo Pisco, que foi candidato em várias eleições pelo círculo da Europa, foi substituído por Emília Ribeiro, membro do Conselho das Comunidades Portuguesas, eleita em França e residente em Les Ulis.
A reunião teve lugar ontem na sede do PS, em Lisboa, e aprovou, com 92% dos votos a favor, todas as listas de candidatos a Deputados às legislativas antecipadas.
“Pacífico, saímos daqui reforçados e podem ter a certeza de uma coisa: nós vamos ganhar estas eleições”, enfatizou o Secretário-Geral do partido, Pedro Nuno Santos.
Para o líder do PS, as dificuldades no processo de elaboração de listas em alguns distritos “é normal”, mas considerou que “foi uma boa reunião, com uma votação muito esmagadora”.
Questionado sobre a decisão de mudar os dois cabeças de lista pelos círculos da emigração, Europa e Fora da Europa, Pedro Nuno Santos explicou que a decisão foi por haver “candidatos residentes na diáspora”.
Para o Presidente do partido, Carlos César, o resultado da votação nas listas – 66 votos a favor, cinco contra e um nulo – demonstra “a unidade e o entusiasmo com que todo o Partido Socialista se envolve nesta campanha para as eleições legislativas próximas”.
“É um momento em que os socialistas estão empenhados, estão unidos em torno da sua liderança e em torno do sentido de mudança que importa imprimir na sociedade portuguesa”, disse.
Sobre o processo de elaboração das listas, o Presidente do PS admitiu que este é processo de “organização complexa”.
“Eu ficaria desagradavelmente surpreendido se, no debate que precede a aprovação de listas, não houvesse divergências de opinião em relação a quem deve estar mais à frente ou mais atrás numa lista ou na presença mais numerosa ou menos numerosa de homens, de mulheres ou de jovens”, afirmou, destacando uma “renovação muito importante” nestas listas em que são novos mais de metade dos cabeças de lista.