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Marcelo Rebelo de Sousa evocou o voto dos emigrantes na tomada de posse do Governo

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O Presidente da República alertou ontem para o risco de se sair “da pandemia da saúde para a pandemia da inflação sem controlo” e pediu uma reforma do SNS e “passos mais vigorosos” para “melhor justiça”.

Na cerimónia de posse do XXIII  Governo Constitucional, no Palácio Nacional da Ajuda, em Lisboa, Marcelo Rebelo de Sousa incluiu também entre as “missões mais urgentes” do novo Executivo chefiado por António Costa “garantir que os fundos vindos de Bruxelas avançam depressa no terreno” e um “mais eficaz sistema eleitoral”.

No que respeita ao sistema eleitoral, fez alusão ao voto dos emigrantes, defendendo que se deve assegurar que “todos, cá dentro e lá fora” se sintam “devidamente representados” e com “idênticas possibilidades” de exprimir as suas escolhas.

Marcelo Rebelo de Sousa assinalou que “maioria absoluta” não significa “poder absoluto nem ditadura de maioria”.

“E na maioria absoluta cabem todos os diálogos de interesse nacional, com todos: partidos, parceiros, setores sociais, económicos, culturais, políticos, com convergências de regime nos casos e do modo em que tal faça sentido, sem que isso sirva de argumento para não decidir ou não fazer o que pode decidir e fazer bem por si só”, acrescentou.

No fim da sua intervenção, o chefe de Estado resumiu assim as prioridades do terceiro Governo de António Costa: “A superação do rescaldo da pandemia e da guerra, o crescimento, a justiça social e a esperança no futuro e na juventude”.

“Num tempo dificílimo, é verdade, a requerer humildade, desapego pessoal, resistência física e psíquica, acerto nos recursos humanos e nos meios de ação, transparência nos propósitos e nos factos, espírito reformista, inabalável crença num futuro melhor para todos os portugueses. E, se possível, otimismo, sempre”, concluiu, desejando sucesso ao XXIII Governo Constitucional.

 

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